Dos casos registrados no Estado, além deste de Niterói, três ocorreram em São João da Barra, no norte fluminense, um foi identificado no município do Rio de Janeiro, e um em Cabo Frio, na região dos lagos.
Por Redação, com Brasil de Fato - do Rio de Janeiro
Na segunda-feira, o Estado do Rio de Janeiro confirmou mais uma caso de influenza aviária (H5N1) em uma ave silvestre migratória encontrada numa praia no município de Niterói, na região metropolitana. Com o registro, o número de animais vítimas da doença subiu para seis.
Dos casos registrados no Estado, além deste de Niterói, três ocorreram em São João da Barra, no norte fluminense, um foi identificado no município do Rio de Janeiro, e um em Cabo Frio, na região dos lagos.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) emitiram nota técnica aos 92 municípios fluminenses orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Técnicos da Vigilância em Saúde da SES ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas).
A SES e a Seappa orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar o serviço de vigilância sanitária.
Cuidados importantes
De acordo com a SES, profissionais das unidades de saúde devem estar atentos durante triagem e atendimento médico a casos de síndrome gripal em pacientes que tiveram contato com animais silvestres.
Segundo a secretaria, havendo suspeita, a coleta de amostras é recomendada, independentemente do dia de início dos sintomas, incluindo os casos em unidade de terapia intensiva (UTI). O órgão informa que o diagnóstico por RT-PCR é considerado o método padrão-ouro e deve sempre ser adotado para obtenção dos resultados laboratoriais.
A Secretaria de Agricultura informa que também não há qualquer registro da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense. Em caso de suspeita, o cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município.
– Alertamos que deve ser evitado qualquer contato direto com aves caídas, mortas ou não, domésticas, silvestres/exóticas e silvestres migratórias, mamíferos aquáticos (qualquer espécie). O cidadão deve comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município – destaca o secretário de Agricultura, Dr. Flávio.