Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Rio combate desmatamento da Mata Atlântica

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Quarta, 18 de Setembro de 2019 às 10:25, por: CdB

Fiscais e policiais vinculados à proteção ambiental farão vistorias, autuações e outras medidas em propriedades onde houver a confirmação de desmatamento de Mata Atlântica Fluminense.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Coibir o desmatamento e proteger as regiões de floresta que integram a Mata Atlântica. Este é o objetivo da terceira edição da Operação Mata Atlântica em Pé, promovida pelo Ministério Público, que acontece durante essa semana em 16 Estados brasileiros.
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Coibir o desmatamento e proteger as regiões de floresta que integram a Mata Atlântica
No do Rio de Janeiro, a ação é operacionalizada pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar (CPAm).

Fiscais e policiais

Fiscais e policiais vinculados à proteção ambiental farão vistorias, autuações e outras medidas em propriedades onde houver a confirmação de desmatamento de Mata Atlântica Fluminense. No Rio de Janeiro, serão vistoriados 21 alertas, sendo 14 de monitoramento realizado pelo do projeto Olho no Verde, desenvolvido pelas SEAS, e sete do SOS Mata Atlântica. A força-tarefa vai verificar desmatamento identificados pelos alertas em polígonos que somam 37,10 hectares do bioma, o equivalente a mais de 37 campos de futebol.

O Olho no Verde

O Olho no Verde tem como objetivo o combate ao desmatamento ilegal por meio da incorporação da tecnologia do imageamento por satélite e de processamento de dados espaciais. O programa, capaz de identificar supressão ilegal de vegetação a partir de 200 metros quadrados, usa imagens de satélite com 50 centímetros de resolução, detecta a mudança de tons em áreas verdes e aponta a degradação sofrida na região. Ao identificar o desmatamento, alertas são emitidos para as equipes de fiscalização estaduais por meio de plataforma online. – Com o monitoramento detalhado do Olho no Verde, é possível fazer um mapa mais preciso do desmatamento no território fluminense e o refinamento das ações de fiscalização, tornando o combate e a prevenção à supressão vegetal ilegal mais eficiente e eficaz. A integração da SEAS com o MP demonstra a robustez do Poder Público no combate aos crimes ambientais e fortalece a atuação do braço Fluminense na ação nacional de enfrentamento do desmatamento do bioma Mata Atlântica – explica a secretária de estado do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro.
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