De acordo com os dados da secretaria, apenas 45% dos idosos com 80 anos ou mais, cuja imunização com a segunda dose de reforço começou no fim de março deste ano, estão com o esquema vacinal completo.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O município do Rio começou nesta quarta-feira a aplicar a segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 em pessoas como 60 anos ou mais. Para receber o imunizante, é preciso que o primeiro reforço tenha sido aplicado há quatro meses ou mais.
O calendário da Secretaria Municipal de Saúde prevê concluir a vacinação dos idosos até o próximo dia 21.
Vacinação
De acordo com os dados da secretaria, apenas 45% dos idosos com 80 anos ou mais, cuja imunização com a segunda dose de reforço começou no fim de março deste ano, estão com o esquema vacinal completo.
Desde o dia 27 de abril, a cidade está aplicando o segundo reforço em idosos a partir de 70 anos e, desde 4 de maio, a imunização foi estendida àqueles que têm 65 anos ou mais.
Grupos prioritários
A cidade do Rio de Janeiro começou a vacinar na segunda-feira contra a gripe grupos prioritários de 50 a 59 e trabalhadores da saúde. A vacinação dessa faixa etária ocorre até o próximo sábado. Também poderão ser imunizadas pessoas de grupos incluídos nas semanas anteriores.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou nota em que chama a atenção para a baixa adesão à vacinação, mesmo com a proximidade do inverno. As infecções respiratórias, como a gripe, se disseminam com maior frequência em temperaturas mais baixas e ambientes menos ventilados.
De acordo com o observatório epidemiológico da cidade, apenas 39% dos idosos a partir de 60 anos e 17% das crianças entre 6 meses e 4 anos de idade foram vacinados até agora. A SMS reforça a gravidade da doença, que pode levar à morte.
A campanha contra a gripe termina no dia 3 de junho.
Na próxima semana, serão imunizados os grupos prioritários com idade entre 40 e 49 anos. São considerados grupos prioritários quilombolas e comunidades indígenas, população privada de liberdade, pessoas com deficiência permanente, com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, além de trabalhadores da educação, do sistema prisional, das forças de segurança e salvamento, portuários, empregados no transporte rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, caminhoneiros e integrantes das Forças Armadas.
A SMS ressalta que não há necessidade de intervalo entre a vacina contra a gripe e a vacina contra a covid-19, a não ser para crianças de 5 a 11 anos com comorbidades. Nesses casos, será preciso aguardar um período de 14 dias entre as vacinas.
Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar ao menos quatro semanas após o início dos sintomas ou do teste positivo, nos casos assintomáticos, para poder se vacinar. Caso a pessoa esteja com sintomas sugestivos de covid-19, a secretaria recomenda que procure uma unidade de saúde para fazer o teste e adie a vacinação contra a gripe até a recuperação clínica total.