Uma VPN, ou Rede Virtual Privada, é uma ferramenta de segurança digital que permite o acesso a um túnel seguro e encriptado para navegar na web. Mas uma VPN é muito mais que isso: num momento em que muitos cidadãos ainda são vítimas da censura governamental, ferramentas de segurança digital são também uma arma em defesa da democracia.
Segundo um relatório partilhado pela CNBC, a procura por VPNs aumentou até 3.000% em países onde existe grande instabilidade política, como o Irã ou o Sri Lanka. Cidadãos desses países utilizam VPNs para aceder a sites bloqueados, contornar estrangulamentos de banda larga promovidos pelos provedores de Internet, e promover conteúdo sensível (como, por exemplo, publicações anti-governo).
Navegar na Internet em países democráticos não é o mesmo que navegar na Internet em países mais autoritários. A China é o exemplo mais famoso de um regime que promove censura digital agressiva, limitando o acesso dos seus cidadãos a praticamente todos os sites internacionais. Mas a China não é um caso solitário: desde 2021, bloqueios de conteúdo online são comuns em países de todo o mundo, incluindo a índia, Hong Kong, Etiópia, Senegal, Birmânia, Bangladesh, ou Nigéria.
Face ao aumento dos bloqueios promovidos pelos governos, cidadãos de países onde a censura ainda impera recorrem frequentemente a VPNs para contornar as regras e proteger a sua privacidade na Internet. Assim, a tecnologia VPN surge como uma nova ferramenta democrática, perfeitamente adaptada à era tecnológica em que vivemos.
A necessidade de cibersegurança
Ferramentas de segurança digital são quase indispensáveis em países com um elevado grau de censura, mas fazem sentido em lugares mais democráticos como a Europa, os Estados Unidos, ou mesmo o Brasil?
Mesmo em território nacional, se regista um aumento preocupante dos ciberataques e fraudes promovidas na Internet. Assim, VPNs e outras medidas de segurança são cada vez mais necessárias. Mais cidadãos se preocupam com a segurança dos seus dispositivos e recorrem a medidas de prevenção que incluem, por exemplo, o uso de chats encriptados (como o Signal ou o Telegram) e a utilização do sistema operacional Linux, considerado mais seguro que as alternativas.
Uma das medidas de cibersegurança mais populares passa pela instalação de uma VPN Linux no mesmo sistema operacional. A privacidade de navegação concedida pela VPN, em paralelo com a segurança adicional provida pelo Linux, formam uma forte linha de defesa contra as ameaças de hackers, burlões, ou mesmo governos.
O Linux é considerado o sistema operacional mais seguro porque não permite que vírus ou malware acessem a raiz do sistema e dessa forma danifiquem o sistema na sua totalidade. Num dispositivo Linux, um vírus apenas afeta programas e ficheiros locais, já que um usuário comum não tem acesso a todos os ficheiros do sistema.
Segundo um relatório partilhado pela CNBC, a procura por VPNs aumentou até 3.000% em países onde existe grande instabilidade política, como o Irã ou o Sri Lanka. Cidadãos desses países utilizam VPNs para aceder a sites bloqueados, contornar estrangulamentos de banda larga promovidos pelos provedores de Internet, e promover conteúdo sensível (como, por exemplo, publicações anti-governo).
A Internet não é realmente livre
Navegar na Internet em países democráticos não é o mesmo que navegar na Internet em países mais autoritários. A China é o exemplo mais famoso de um regime que promove censura digital agressiva, limitando o acesso dos seus cidadãos a praticamente todos os sites internacionais. Mas a China não é um caso solitário: desde 2021, bloqueios de conteúdo online são comuns em países de todo o mundo, incluindo a índia, Hong Kong, Etiópia, Senegal, Birmânia, Bangladesh, ou Nigéria.
Face ao aumento dos bloqueios promovidos pelos governos, cidadãos de países onde a censura ainda impera recorrem frequentemente a VPNs para contornar as regras e proteger a sua privacidade na Internet. Assim, a tecnologia VPN surge como uma nova ferramenta democrática, perfeitamente adaptada à era tecnológica em que vivemos.
A necessidade de cibersegurança
Ferramentas de segurança digital são quase indispensáveis em países com um elevado grau de censura, mas fazem sentido em lugares mais democráticos como a Europa, os Estados Unidos, ou mesmo o Brasil?
Mesmo em território nacional, se regista um aumento preocupante dos ciberataques e fraudes promovidas na Internet. Assim, VPNs e outras medidas de segurança são cada vez mais necessárias. Mais cidadãos se preocupam com a segurança dos seus dispositivos e recorrem a medidas de prevenção que incluem, por exemplo, o uso de chats encriptados (como o Signal ou o Telegram) e a utilização do sistema operacional Linux, considerado mais seguro que as alternativas.
Uma das medidas de cibersegurança mais populares passa pela instalação de uma VPN Linux no mesmo sistema operacional. A privacidade de navegação concedida pela VPN, em paralelo com a segurança adicional provida pelo Linux, formam uma forte linha de defesa contra as ameaças de hackers, burlões, ou mesmo governos.
O Linux é considerado o sistema operacional mais seguro porque não permite que vírus ou malware acessem a raiz do sistema e dessa forma danifiquem o sistema na sua totalidade. Num dispositivo Linux, um vírus apenas afeta programas e ficheiros locais, já que um usuário comum não tem acesso a todos os ficheiros do sistema.