A droga estava em um carro de passeio que trafegava por estrada de terra nas imediações da BR-277.
Por Redação, com ABr - de Brasília
Numa ação conjunta com a Polícia Civil do Paraná, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil do Paraná apreendeu 709,7 quilos de maconha na noite de terça-feira em Santa Terezinha de Itaipu, município da região oeste do estado. A droga estava em um carro de passeio que trafegava por estrada de terra nas imediações da BR-277.
Os policiais desconfiaram do motorista e determinaram que parasse o veículo. No entanto, o condutor ignorou a ordem e tentou fugir, mas teve os pneus do carro furados pela “cama de faquir”, equipamento dilacerador de pneus. Apesar disso, manteve o automóvel em movimento e só parou dentro de uma plantação, onde abandonou o carro.
O suspeito
Os agentes ainda realizaram uma busca na região, mas não localizaram o suspeito. Ao vistoriar o veículo encontraram 772 tabletes de maconha sobre o banco traseiro e no porta-malas.
Os policiais constataram que as placas de identificação eram falsas e que o carro havia sido roubado na última terça-feira, em Curitiba..
A PRF encaminhou o carro e a maconha apreendida para a Delegacia da Polícia Civil em Santa Terezinha de Itaipu.
Força-tarefa
A Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no Pará vai permanecer mais 60 dias no Estado, de 29 de agosto até 27 de outubro, para exercer a coordenação das atividades de guarda, de vigilância e de custódia de presos. A solicitação foi feita pelo governo estadual ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A portaria autorizando a manutenção da força-tarefa no Pará foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira. Ela prevê também que a operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do estado.
O documento diz ainda que o número de profissionais a ser disponibilizado pelo ministério obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação.
Rebelião
No fim de julho, uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, deixou 57 presos mortos. Após o conflito, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, atendeu ao pedido do governo do estado e autorizou o envio da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária para o Pará.
Além disso, dez líderes criminosos que estavam presos em Altamira foram transferidos para presídios federais e mais 46 para outros presídios estaduais.
O número de mortos chegou a 62 detentos. Além dos 57 que estavam na contagem inicial, mais um corpo foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML) e quatro morreram durante a operação de transferência para Marabá.