Rio de Janeiro, 22 de Maio de 2025

Presidente equatoriano é expulso do seu partido Aliança País

O partido equatoriano Aliança País (AP) expulsou de suas bases o presidente da república Lenín Moreno, por não aceitar sua renúncia anterior. Em nota, o movimento político, presidido por Moreno desde 2017, informou que após reunião determinou que não aceitava sua renúncia por estar em andamento "processo contra ele".

Sexta, 05 de Março de 2021 às 10:49, por: CdB

O partido equatoriano Aliança País (AP) expulsou de suas bases o presidente da república Lenín Moreno, por não aceitar sua renúncia anterior. Em nota, o movimento político, presidido por Moreno desde 2017, informou que após reunião determinou que não aceitava sua renúncia por estar em andamento "processo contra ele".

Por Redação, com Sputnik - do Quito O partido equatoriano Aliança País (AP) expulsou de suas bases o presidente da república Lenín Moreno, por não aceitar sua renúncia anterior. Em nota, o movimento político, presidido por Moreno desde 2017, informou que após reunião determinou que não aceitava sua renúncia por estar em andamento "processo contra ele", que resultou na "expulsão como militante" e na "demissão de sua posição" naquela organização partidária de esquerda.
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Presidente equatoriano Lenín Moreno é expulso do seu partido Aliança País
Moreno alega que já havia renunciado ao movimento político em fevereiro. No entanto, alguns líderes afirmam que ele fez isso para evitar a exclusão e oficializaram sua saída na quinta-feira.
O AP defende sua resolução na qual o presidente cometeu "infrações" ao "deixar a liderança política do movimento abandonada", ao comparecer a apenas duas "sessões formais" em quatro anos, ao "descumprir o plano do governo" e ao "distribuir ilegitimamente poder a representantes de outros partidos políticos". Diante da determinação, Moreno se perguntou em sua conta no Twitter: "Como você expulsa alguém que já foi embora?" Além disso, publicou uma carta, datada de 26 de fevereiro, dirigida ao secretário-executivo do partido, Gustavo Baroja Narváez.

A renúncia

A ex-candidata à presidência do Aliança País, Ximena Peña, interpretou a renúncia como uma decisão tomada "depois de cumprir as instruções de seus assessores": María Paula Romo, ex-ministra de Governo; Richard Martínez, ex-ministro da Economia, a quem define como "seu candidato" nas últimas eleições, e Guillermo Lasso, do movimento de direita Creando Oportunidades (CREO). "Lenín se desfilia do Aliança País para evitar sua expulsão. Hoje ele se desfilia, amanhã ele fugirá do país", escreveu a política na rede social.
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