As preferências podem ser explicadas por muitos fatores, entre eles dois abordados na pesquisa. Entre os 697 entrevistados, 58% sentiu que o home office afetou a sua vida pessoal de forma positiva e para 27% ela não foi afetada. Apenas 4% responderam que o regime de trabalho em casa afetou suas vidas de forma negativa.
Por Redação - de São Paulo
Quase dois anos depois do início da pandemia e o surgimento de novas variantes do coronavírus, com o avanço da vacinação no Brasil, as empresas que mantiveram o regime de trabalho em casa (o chamado home office) integral agora buscam planejar o modelo de trabalho do futuro, já a partir do ano que vem. As companhias que visam a volta ao trabalho presencial encontram uma barreira: os funcionários preferem o modelo híbrido, que mistura o expediente residencial e o comercial.
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela consultoria de recursos humanos Adecco e publicada no diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP) apontou que 40% dos entrevistados preferem o sistema híbrido e 33% o home office. A volta ao regime presencial é a preferência de apenas 16% dos profissionais.
Imunizante
As preferências podem ser explicadas por muitos fatores, entre eles dois abordados na pesquisa. Entre os 697 entrevistados, 58% sentiu que o home office afetou a sua vida pessoal de forma positiva e para 27% ela não foi afetada. Apenas 4% responderam que o regime de trabalho em casa afetou suas vidas de forma negativa.
Outra explicação pode estar relacionada com a vacina contra a covid-19: 46% dos respondentes disseram que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina; 38% tomaram apenas a primeira dose e 6% ambas as doses. No Brasil, 34,5% da população está totalmente vacinada e 67,3% tomou ao menos uma dose do imunizante.