Isso porque a eleição de 2022 será a primeira em quase três décadas sem passe livre nos ônibus da Capital. Em dezembro de 2021, o prefeito Sebastião Melo (MDB) sancionou a lei de autoria do próprio governo municipal que alterou as regras para o dia de isenção tarifária.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Brasília
No dia 2 de outubro, os eleitores que votam em Porto Alegre e que dependem da gratuidade do transporte coletivo para se deslocarem terão seu direito de exercer o voto dificultado.
Isso porque a eleição de 2022 será a primeira em quase três décadas sem passe livre nos ônibus da Capital. Em dezembro de 2021, o prefeito Sebastião Melo (MDB) sancionou a lei de autoria do próprio governo municipal que alterou as regras para o dia de isenção tarifária.
Novos critérios
Os novos critérios para o sistema de isenções definem apenas dois perfis de datas de passe livre e, no máximo, seis dias fixados por ano, feriado de Nossa Senhora dos Navegantes e dias de vacinação. Antes, eram de até 12 dias por ano, incluindo o calendário eleitoral. Nas eleições de 2022, entre os beneficiários prejudicados estão pessoas com deficiência ou vivendo com HIV/aids e seu acompanhante, idosos com mais de 65 anos e estudantes de baixa renda.
Na época, o argumento utilizado pela prefeitura foi que, com esses cortes, poderia haver uma redução de R$ 0,21 no valor atual da passagem, que está em R$ 4,80.
Apesar do objetivo alegado ter sido diminuir os custos do transporte coletivo de Porto Alegre, nenhum reajuste na tarifa foi feito até o momento. De acordo com levantamento realizado pela plataforma CupoNation, a passagem de Porto Alegre é a segunda mais cara do Brasil.