Segundo o estudo do Centro de Investigação e Estudos Políticos (UCR), realizado entre 19 e 20 de janeiro, os favoritos são o ex-presidente e candidato José María Figueres (Partido Liberação Nacional) e Lineth Saborío (Unidade Social Cristã), tecnicamente empatados, com 17% e 12,9% das intenções de voto.
Por Redação, com Brasil de Fato - de San José
Neste domingo, cerca de 3,5 milhões de costarriquenhos foram às urnas eleger um novo presidente, vice e 57 deputados para a Assembleia Legislativa para os próximos quatro anos. Em todo o território do país centro-americano foram dispostos 6.847 mesas com 65 mil fiscais, além de 52 consulados no exterior. As últimas pesquisas de opinião apontavam uma indefinição, com cerca de 32% do eleitorado indeciso e 8% declarando que não votaria em nenhum dos 25 candidatos à presidência. Segundo o estudo do Centro de Investigação e Estudos Políticos (UCR), realizado entre 19 e 20 de janeiro, os favoritos são o ex-presidente e candidato José María Figueres (Partido Liberação Nacional) e Lineth Saborío (Unidade Social Cristã), tecnicamente empatados, com 17% e 12,9% das intenções de voto. Em seguida estão Fabricio Alvarado (Partido Nova República), com 10,3%, e Rodrigo Chaves (Partido Progresso Social Democrático), com 8,2%. Ao todo, 25 candidatos disputam a eleição presidencial. O candidato da Frente Ampla de esquerda, José María Villalta, possui 7,6% da intenção de voto. Já o postulante pelo partido governista Ação Cidadã, Wélmer Ramos, possui apenas 0,3% da preferência. No último debate televisivo, Villalta destacou que pretende manter o modelo político e econômico vigente no país. "Não queremos buscar nem copiar modelos de outros países, a democracia é o único caminho para realizar transformações sociais", declarou o atual deputado pela Frente Ampla. Em seu programa, a Frente Ampla critica as desigualdades do país. Na agenda econômica propõe exoneração fiscal e mais crédito para pequenas e médias empresas; o combate à especulação, estabelecendo um limite de 15% para o aumento anual nos preços de alugueis; e incentivo à economia verde, com fontes renováveis de geração de energia. Caso nenhum candidato obtenha mais que 40% da votação, o segundo turno será realizado no dia 3 de abril. A posse do próximo presidente acontece no dia 8 de maio.