Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Polícia britânica vai ouvir 50 pessoas sobre festas durante confinamento

Comunicado da Polícia Metropolitana informou que os oficiais começarão a entrar em contato com as pessoas a partir do fim desta semana, pedindo que preencham documento com status legal formal sobre os eventos que envolveram Johnson na crise mais grave de seu governo.

Quinta, 10 de Fevereiro de 2022 às 07:51, por: CdB

 

Comunicado da Polícia Metropolitana informou que os oficiais começarão a entrar em contato com as pessoas a partir do fim desta semana, pedindo que preencham documento com status legal formal sobre os eventos que envolveram Johnson na crise mais grave de seu governo.

Por Redação, com Reuters - de Londres

Mais de 50 pessoas - que se acredita terem participado de festas durante confinamento pela covid-19 na residência e escritório de Downing Street, do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson,  serão ouvidas pela polícia para explicar seu envolvimento, disseram autoridades na quarta-feira, ao avaliar a ampliação da investigação.
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Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson
Comunicado da Polícia Metropolitana informou que os oficiais começarão a entrar em contato com as pessoas a partir do fim desta semana, pedindo que preencham documento com status legal formal sobre os eventos que envolveram Johnson na crise mais grave de seu governo. A polícia investiga 12 reuniões realizadas no escritório e residência do premiê, depois que investigação interna descobriu que sua equipe participou de festas abastecidas com álcool em Downing Street, com a presença do líder em alguns eventos. Na época, muitas pessoas não podiam comparecer a funerais ou se despedir de entes queridos que morriam no hospital devido às rígidas regras de confinamento pela covid-19, e as revelações provocaram críticas generalizadas. Alguns parlamentares de seu próprio partido se juntaram à oposição para pedir que ele renuncie.

Demissão de assessores

Johnson pediu desculpas e prometeu mudar a cultura no topo do governo, após inquérito interno apontar uma "séria falta de liderança". Depois da demissão de cinco assessores, ele nomeou novas autoridades para cargos de alto escalão. O inquérito interno encontrou evidências de 16 festas ou reuniões, e a polícia disse que examinaria 12 que pareciam atender aos requisitos para investigação criminal.
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