Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Plataforma X deixará de usar dados dos europeus para treinar a sua IA

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Sexta, 09 de Agosto de 2024 às 11:58, por: CdB

A rede social do magnata Elon Musk usou os dados pessoais dos seus usuários europeus entre 7 de maio e 1º de agosto, segundo a DPC, que levou o caso aos tribunais irlandeses por violação das regras de proteção de dados da UE.

Por Redação, com CartaCapital – de Bruxelas

A rede social X suspendeu o criticado uso dos dados pessoais dos seus usuários europeus para treinar o seu programa de inteligência artificial, indicou um comunicado da comissão irlandesa de proteção de dados (DPC).

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Elon Musk é o proprietário do X, antigo Twitter

A comissão, que atua em nome da União Europeia (UE), celebrou “o acordo com o X para que suspenda o uso dos dados pessoais de seus usuários europeus para treinar sua inteligência artificial Grok”, indicou o órgão na quinta-feira.

A rede social do magnata Elon Musk usou os dados pessoais dos seus usuários europeus entre 7 de maio e 1º de agosto, segundo a DPC, que levou o caso aos tribunais irlandeses por violação das regras de proteção de dados da UE.

A DPC, que trabalhou em conjunto com os reguladores europeus, “continua analisando até que ponto o uso destes dados está em conformidade” com os regulamentos do bloco, disse o seu presidente Des Hogan em um comunicado.

Musk processa anunciantes por ‘boicote ilegal’ contra o X

O magnata Elon Musk processou na terça-feira um grupo de anunciantes e várias empresas, acusando-os de causarem bilhões de dólares em perdas para o X, ao “boicotarem ilegalmente” a rede social.

– Tentamos pacificamente por dois anos, agora é guerra – escreveu o bilionário, fundador da montadora de veículos elétricos Tesla e da empresa aeroespacial SpaceX, no próprio X , comprado por ele em 2022.

A ação, apresentada em um tribunal federal do Estado do Texas (sul), aponta para a World Federation of Advertisers (WFA, Federação Mundial de Anunciantes), bem como para as corporações Unilever, Mars, CVS Health e Orsted, uma empresa dinamarquesa de energia.

Musk acusa a WFA de conspirar com outras empresas, através de uma iniciativa conhecida como Aliança Global para Mídias Responsáveis (GARM), para “reter coletivamente bilhões de dólares em receitas publicitárias” do X, anteriormente conhecido como Twitter.

Numerosos anunciantes deixaram o Twitter após a compra de Musk, em meio a preocupações sobre o nível de moderação de conteúdo sob a gestão do novo proprietário e as controvérsias geradas pelo magnata de origem sul-africana.

A diretora executiva do X, Linda Yaccarino, afirmou em um vídeo publicado nesta terça-feira que a rede social é vítima de um “boicote sistemático ilegal”.

– Conspiraram para boicotar o X, o que ameaça nossa capacidade de progredir no futuro – acrescentou Yaccarino.

A rede social espera receber um valor não especificado de indenização.

A ação foi apresentada um dia depois de Musk ter apresentado uma nova demanda na segunda-feira contra a tecnológica OpenAI, acusando seus cofundadores, Sam Altman e Greg Brockman, de traírem a missão fundacional da empresa especializada em Inteligência Artificial (IA) na qual Musk investiu em 2015 e deixou três anos depois.

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