As investigações revelaram a existência de centenas de contas abertas por meio de utilização de documentação falsa em nome de pensionistas e aposentados do INSS, de maneira que, após a abertura fraudulenta das contas, o grupo contratava diversos empréstimos consignados.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Anonymous com o intuito de combater uma organização criminosa que coordenava um grande esquema de fraudes contra instituições bancárias e contra o INSS, envolvendo aposentados e pensionistas, causando um prejuízo estimado em R$ 50 milhões aos cofres públicos.
Na ação desta terça, policiais federais cumpriram 16 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo e Salvador, na Bahia. Além dos mandados, foram decretadas medidas judiciais de bloqueio de contas bancárias dos investigados.
As investigações revelaram a existência de centenas de contas abertas por meio de utilização de documentação falsa em nome de pensionistas e aposentados do INSS, de maneira que, após a abertura fraudulenta das contas, o grupo contratava diversos empréstimos consignados, causando prejuízo milionário aos cofres públicos.
Em pouco mais de um ano de trabalho investigativo, os policiais federais identificaram mais de 22 pessoas envolvidas. Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram apreendidos diversos documentos e materiais utilizados pelo grupo para realização das fraudes, incluindo um roteiro com orientações de como proceder durante a aplicação dos golpes.
Os investigados poderão responder pelos crimes de falsificação, por integrar organização criminosa e estelionato qualificado.
Empresas de segurança clandestinas em Lavras
A Polícia Federal deu início nesta terça-feira, a uma ação de fiscalização com o objetivo de encerrar a atividade de empresas que prestam serviços de segurança privada sem a devida autorização da Polícia Federal.
A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os seguranças clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.
Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes.