A fala do líder da Igreja Católica refere-se aos mais de 100 mísseis lançados por tropas russas em direção às áreas de Kiev, a capital da Ucrânia, além de Lviv e Kharkiv - esta última, a segunda maior cidade do país.
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
O papa Francisco voltou a fazer um apelo para um cessar-fogo na guerra iniciada pela Rússia na Ucrânia durante a audiência geral desta quarta-feira no Vaticano. Citando os ataques dos últimos dias, o líder católico pediu ainda para que não haja uma escalada no conflito.
– Soube com dor e com preocupação da notícia de um novo e ainda mais forte ataque com mísseis na Ucrânia, que causou mortes e danos a muitas infraestruturas civis. Rezemos para que o Senhor converta os corações de quem ainda aposta na guerra e faça prevalecer o desejo de paz para a martirizada Ucrânia, para evitar qualquer escalada e para abrir a estrada do cessar-fogo e do diálogo – disse ao fim da audiência.
A fala do líder da Igreja Católica refere-se aos mais de 100 mísseis lançados por tropas russas em direção às áreas de Kiev, a capital da Ucrânia, além de Lviv e Kharkiv - esta última, a segunda maior cidade do país. Os disparos ocorreram após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participar virtualmente da cúpula do G20.
Até o momento, uma morte e seis feridos foram confirmados, mas foram registrados vários danos nas infraestruturas civis de energia - como vêm ocorrendo nos ataques das últimas semanas. O temor é que os ucranianos tenham sérios problemas de aquecimento às vésperas da chegada do inverno.
– A nossa incessante oração é também pela martirizada Ucrânia: o Senhor dê ajuda e consolo aos ucranianos, força nessa provação e esperança de paz. Podemos rezar pela Ucrânia dizendo: 'Depressa, Senhor' – afirmou ainda.
Turquia
Durante as falas finais da audiência geral, o papa Francisco também lamentou as seis mortes em um ataque terrorista ocorrido em Istambul, na Turquia, no último domingo.
– Elevo as minhas orações para as vítimas inocentes do ataque terrorista ocorrido nos últimos dias em Istambul – disse aos fiéis.
O governo turco acusa a organização curda PKK como responsável pela ação.