Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Pais devem ficar atentos ao calendário nacional de vacinação

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Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 às 12:47, por: CdB

No Brasil, todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são ofertadas de maneira gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em todo o país, mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão aptas a receber a população.

Por Redação, com ACS - de Brasília

Com o fim das férias escolares, milhões de crianças e adolescentes de todo o país têm retomado suas rotinas. Além da preocupação com a vida estudantil dos filhos, os pais também devem ficar atentos ao calendário nacional de vacinação, já que a maior parte das doses deve ser aplicada durante o período que vai do nascimento até a adolescência. Além disso, muitas das doenças preveníveis por meio da imunização são contagiosas, o que aumenta a importância de redobrar os cuidados.
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Além da preocupação com a vida estudantil dos filhos, os pais também devem ficar atentos ao calendário nacional de vacinação
No Brasil, todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são ofertadas de maneira gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em todo o país, mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão aptas a receber a população. A imunização é fundamental não somente para evitar a propagação de doenças que ainda acometem os brasileiros, mas também para impedir que doenças já erradicadas voltem a afetar a população. Ao todo, estão disponíveis vacinas para mais de 20 doenças – sendo a maioria voltada para crianças,, além de vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV.

Infância e adolescência

Até os dez anos de idade, o calendário nacional de vacinação prevê imunização contra tuberculose, tétano, difteria, hepatite B, coqueluche, poliomielite, pneumonia, sarampo e rubéola, entre outras doenças. Ao todo, são 12 vacinas aplicadas em 25 doses. Na adolescência, a frequência de imunização diminui, mas é igualmente fundamental que os pais mantenham a caderneta em dia. Nessa etapa da vida, são aplicadas tanto vacinas que nunca foram administradas (como HPV e dupla adulto), como doses de reforço para vacinas aplicadas durante a infância (tríplice viral e hepatite B, por exemplo).

Adultos

Na vida adulta, a atenção deve continuar. O calendário nacional prevê cinco vacinas entre os 20 e 59 anos, além de outras quatro após os 60 anos, sem contar as campanhas de vacinação contra a gripe. Vale destacar que todas as vacinas passam por uma série de avaliações rígidas antes de serem licenciadas. Portanto, são totalmente seguras.

Prioridade

Vacinar a população é uma das prioridades do governo federal, tanto que o fortalecimento da vigilância e o aumento da cobertura das vacinas pentavalente, poliomielite, pneumocócica, tríplice viral D1 e febre amarela fazem parte do plano de metas dos primeiros cem dias de gestão do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Crianças

Principal forma de prevenção contra a tuberculose, a vacina BCG não precisa mais ser reaplicada quando a criança não apresentar cicatriz vacinal. A recomendação foi encaminhada pelo Ministério da Saúde a estados e municípios no dia 1 deste mês e está de acordo com as novas determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI). A vacina BCG deve ser administrada quando a criança nasce, em dose única. Se não for possível aplicá-la ainda na maternidade, os pais devem procurar uma das mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e realizar a imunização da criança o mais rápido possível. O serviço é totalmente gratuito. Em 2017, último ano com dados consolidados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI),, a cobertura vacinal da BCG apresentou um dos maiores índices de adesão no País: 96,2%. A imunização previne as formas graves da doença, como a miliar e a meníngea.
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