Segunda, 11 de Fevereiro de 2019 às 12:47, por: CdB
No Brasil, todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são ofertadas de maneira gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em todo o país, mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão aptas a receber a população.
Por Redação, com ACS - de Brasília
Com o fim das férias escolares, milhões de crianças e adolescentes de todo o país têm retomado suas rotinas. Além da preocupação com a vida estudantil dos filhos, os pais também devem ficar atentos ao calendário nacional de vacinação, já que a maior parte das doses deve ser aplicada durante o período que vai do nascimento até a adolescência. Além disso, muitas das doenças preveníveis por meio da imunização são contagiosas, o que aumenta a importância de redobrar os cuidados.
No Brasil, todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são ofertadas de maneira gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em todo o país, mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão aptas a receber a população.
A imunização é fundamental não somente para evitar a propagação de doenças que ainda acometem os brasileiros, mas também para impedir que doenças já erradicadas voltem a afetar a população. Ao todo, estão disponíveis vacinas para mais de 20 doenças – sendo a maioria voltada para crianças,, além de vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV.
Infância e adolescência
Até os dez anos de idade, o calendário nacional de vacinação prevê imunização contra tuberculose, tétano, difteria, hepatite B, coqueluche, poliomielite, pneumonia, sarampo e rubéola, entre outras doenças. Ao todo, são 12 vacinas aplicadas em 25 doses.
Na adolescência, a frequência de imunização diminui, mas é igualmente fundamental que os pais mantenham a caderneta em dia. Nessa etapa da vida, são aplicadas tanto vacinas que nunca foram administradas (como HPV e dupla adulto), como doses de reforço para vacinas aplicadas durante a infância (tríplice viral e hepatite B, por exemplo).
Adultos
Na vida adulta, a atenção deve continuar. O calendário nacional prevê cinco vacinas entre os 20 e 59 anos, além de outras quatro após os 60 anos, sem contar as campanhas de vacinação contra a gripe.
Vale destacar que todas as vacinas passam por uma série de avaliações rígidas antes de serem licenciadas. Portanto, são totalmente seguras.
Prioridade
Vacinar a população é uma das prioridades do governo federal, tanto que o fortalecimento da vigilância e o aumento da cobertura das vacinas pentavalente, poliomielite, pneumocócica, tríplice viral D1 e febre amarela fazem parte do plano de metas dos primeiros cem dias de gestão do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Crianças
Principal forma de prevenção contra a tuberculose, a vacina BCG não precisa mais ser reaplicada quando a criança não apresentar cicatriz vacinal. A recomendação foi encaminhada pelo Ministério da Saúde a estados e municípios no dia 1 deste mês e está de acordo com as novas determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI).
A vacina BCG deve ser administrada quando a criança nasce, em dose única. Se não for possível aplicá-la ainda na maternidade, os pais devem procurar uma das mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e realizar a imunização da criança o mais rápido possível. O serviço é totalmente gratuito.
Em 2017, último ano com dados consolidados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI),, a cobertura vacinal da BCG apresentou um dos maiores índices de adesão no País: 96,2%. A imunização previne as formas graves da doença, como a miliar e a meníngea.