Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Pacientes não vacinados lotam UTI de hospital na Itália

O centro de saúde conta com 16 leitos de UTI e foi obrigado a transferir dois pacientes intubados para o Hospital de Partinico, nos arredores da capital siciliana. Esses são os únicos dois hospitais da província de Palermo com unidades de terapia intensiva para covid.

Sexta, 07 de Janeiro de 2022 às 10:14, por: CdB

O centro de saúde conta com 16 leitos de UTI e foi obrigado a transferir dois pacientes intubados para o Hospital de Partinico, nos arredores da capital siciliana. Esses são os únicos dois hospitais da província de Palermo com unidades de terapia intensiva para covid.

Por Redação, com ANSA - de Roma

Em meio à explosão dos casos de covid-19 na Itália, pacientes que ainda não se vacinaram lotaram a UTI de um dos principais hospitais de Palermo, quinta cidade mais populosa do país e capital da Sicília.
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Tenda para atendimento de pacientes com covid no Hospital Cervello, em Palermo
– Quinta-feira foi, seguramente, um dos piores dias desde o início da pandemia. Lotamos o nosso departamento apenas com pacientes não vacinados – disse nesta sexta o diretor da unidade de terapia intensiva do Hospital Cervello, Baldassare Renda. O centro de saúde conta com 16 leitos de UTI e foi obrigado a transferir dois pacientes intubados para o Hospital de Partinico, nos arredores da capital siciliana. Esses são os únicos dois hospitais da província de Palermo com unidades de terapia intensiva para covid. A Itália vive uma explosão nos casos de coronavírus devido à variante Ômicron e registrou cerca de 220 mil contágios na última quinta-feira, recorde desde o início da pandemia.

Nova onda

Em resposta à nova onda, o governo vai tornar obrigatória a vacinação para pessoas a partir de 50 anos, faixa etária que tem cerca de 2,1 milhões de indivíduos ainda sem a primeira dose. Em âmbito nacional, o índice de ocupação de leitos de UTI por pacientes com covid cresceu de 12,9% para 15,4% em uma semana, enquanto nas enfermarias a taxa aumentou de 17,1% para 21,6%. Apesar disso, as hospitalizações e mortes estão subindo em ritmo muito mais lento que os casos, já que 78% da população concluiu o primeiro ciclo de vacinação e um terço tomou a dose de reforço.  
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