De acordo com a PM, um dos mortos na ação é apontado como envolvido na morte do sargento Everton Brasil Pitombeira.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
Três homens morreram e outros três foram presos durante uma operação da Polícia Militar realizada nesta quinta-feira nas comunidades do Cajueiro, Congonha e Faz Quem Quer, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O confronto mais intenso ocorreu na comunidade do Faz Quem Quer, em Rocha Miranda, onde agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) se depararam com suspeitos armados.

De acordo com a PM, um dos mortos na ação é apontado como envolvido na morte do sargento Everton Brasil Pitombeira. O policial foi baleado após entrar por engano na comunidade, guiado pelo GPS do veículo. Após os disparos, ele teria perdido o controle da direção e colidido com o carro, que teve a parte frontal destruída.
Durante a operação, três homens foram detidos, um deles foragido da Justiça pelo crime de roubo. Os policiais apreenderam três fuzis, uma pistola e entorpecentes. A ocorrência foi registrada e encaminhada à Delegacia de Homicídios da Capital, responsável por investigar os desdobramentos do caso.
O impacto da ação também atingiu o funcionamento de escolas da região. Na comunidade da Congonha, duas escolas municipais precisaram interromper as atividades. No Faz Quem Quer, cinco unidades escolares foram fechadas por medida de segurança.
A Polícia Militar informou que a operação contou com o apoio de três batalhões que atuam na comunidade da Serrinha, também localizada na Zona Norte da cidade.
Comunidade da Muzema
Na Zona Oeste, o Batalhão de Choque conduziu uma operação na comunidade da Muzema, onde apreendeu três fuzis, duas granadas, carregadores e diversas munições. Dois homens foram presos, um deles também tinha mandado de prisão em aberto. A ocorrência foi encaminhada para a 16ª DP (Barra da Tijuca).
As operações fazem parte de um esforço contínuo da corporação para reprimir o tráfico de drogas e capturar criminosos foragidos em áreas sob domínio de facções armadas. A Polícia Civil deve prosseguir com as investigações.