Segunda, 13 de Setembro de 2021 às 13:51, por: CdB
O país enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, segundo a linha do tempo das medições realizadas pelo ONS. Em situação semelhante, no final do século passado, o país amargou uma série de apagões, nos maiores centros urbanos brasileiros.
Por Redação - de Brasília
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) preveem um 2022 tão difícil quanto 2021, ou mais, no quesito racionamento. Isso porque o fenômeno La Niña manteria o baixo volume de chuvas. A ocorrência do evento, contrário ao El Niño, esfria as águas do Oceano Pacífico e consequentemente causa menos chuvas.
O estudo do ONS anunciado nesta quinta-feira fez com que o governo acelerasse o reforço da contratação de térmicas emergenciais, que encarecem a produção de energia.
Crise hídrica
— Para não ficar no sufoco e ter alguma chance de recuperar os reservatórios precisamos contratar mais geração — disse o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi.
O país enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 91 anos, segundo a linha do tempo das medições realizadas pelo ONS. Em situação semelhante, no final do século passado, o país amargou uma série de apagões, nos maiores centros urbanos brasileiros.