A empresa teve prejuízo trimestral de R$ 1,559 bilhão, em comparação a um prejuízo de R$ 1,258 bilhão no mesmo período do ano anterior.
Por Redação, com Reuters - de São Paulo
A empresa de telecomunicações Oi (OIBR3.SA) divulgou prejuízo líquido para o segundo trimestre na quarta-feira maior do que o esperado por analistas, em resultado pressionado por aumento nos custos do serviço da dívida e fraqueza do real.
A empresa teve prejuízo trimestral de R$ 1,559 bilhão, em comparação a um prejuízo de R$ 1,258 bilhão no mesmo período do ano anterior.
Analistas esperavam, em média, um prejuízo líquido de R$ 437 milhões, segundo dados Refinitiv.
A empresa de telecomunicações, que entrou com pedido de falência em junho de 2016 para reestruturar aproximadamente R$ 65 bilhões de dívida, registrou receita líquida de R$ 5,091 bilhões, queda de 8,2% em relação ao ano anterior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), um indicador de desempenho operacional, caiu 22%, para R$ 1,218 bilhão. Projeções compiladas pela Refinitv apontavam Ebitda de R$ 1,432 bilhão.
A dívida líquida da Oi no final de junho atingiu R$ 12,6 bilhões, 25,5% acima do ano anterior.
A maior operadora de telefonia fixa do Brasil também disse que os investimentos (capex) consolidados aumentaram 50,7% no segundo trimestre, para R$ 2,06 bilhões.
Assim como seus competidores no Brasil, a Oi está focada em expandir seu serviço de banda larga de fibra para casa (FTTH) e cobertura 4.5G antes de um leilão de espectro 5G esperado para 2020.