A melhor época para tentar observá-lo do Brasil será no início de outubro durante o anoitecer, próximo ao horizonte oeste e, depois, no início de novembro, próximo ao horizonte leste, antes do amanhecer.
Por Redação – do Rio de Janeiro
O cometa 3I/ATLAS é o terceiro objeto já identificado vindo de fora do Sistema Solar — por isso o prefixo “3I”, de terceiro interestelar. Diferente dos cometas comuns, que orbitam o Sol em ciclos regulares, este visitante tem uma trajetória hiperbólica, ou seja, ele veio de outra estrela e está apenas de passagem. Apesar de se parecer com um cometa típico (com cauda e núcleo ativo), sua origem o torna um fenômeno raro e fascinante para os astrônomos.
Ele foi descoberto no início de julho de 2025 por um telescópio do projeto ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), instalado no Chile. A previsão é que ele atinja o ponto mais próximo do Sol (o periélio) no final de outubro. No entanto, como estará muito perto do Sol nesse período, a melhor época para tentar observá-lo do Brasil será no início de outubro durante o anoitecer, próximo ao horizonte oeste e, depois, no início de novembro, próximo ao horizonte leste, antes do amanhecer.
3I/ATLAS
Para ver o 3I/ATLAS, será necessário um telescópio de médio a grande porte com câmera astronômica, pois seu brilho será fraco — muito além do que o olho humano consegue enxergar a olho nu. Astrônomos amadores experientes, com equipamentos apropriados, poderão fotografá-lo com técnicas de astrofotografia. Mesmo invisível para a maioria das pessoas, a passagem do 3I/ATLAS é um lembrete de que o Universo está em constante movimento — e que visitantes de outras estrelas às vezes passam por aqui.
Se as condições meteorológicas forem favoráveis, o Urânia Planetário irá abrir os seus telescópios para capturar uma imagem dele, então ative as notificações e fique atento nas lives para mais informações: https://youtube.com/live/GwghkwzhxPg
