Ao menos 40 pessoas morreram nas últimas 24 horas, informou em comunicado o Ministério da Saúde deste território, que tinha 2,4 milhões de pessoas antes da guerra.
Por Redação, com CartaCapital – de Gaza
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governado pelo Hamas, informou nesta quinta-feira um novo número de mortos de 40.005 no território palestino desde o início da guerra com Israel, há mais de 10 meses.
Ao menos 40 pessoas morreram nas últimas 24 horas, informou em comunicado o Ministério da Saúde deste território, que tinha 2,4 milhões de pessoas antes da guerra.
Tensão aumenta
Nas últimas semanas, a guerra no enclave entrou em uma nova fase, ainda mais tensa que as anteriores. Israel é acusado de matar, no Irã, o principal líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. O ataque, praticamente, abriu um novo front de batalha, já que o Irã ameaça responder o caso à altura.
Ao mesmo tempo, Israel também ampliou as tensões em outra fronteira: a do Líbano. Por lá, o exército de Benjamin Netanyahu matou um importante chefe do Hezbollah. A morte gerou revolta do grupo armado, também apoiado pelo Irã, que promete resposta intensa.
A escalada do conflito ainda pode ser pior, resultando em uma guerra em toda a região, com apoio de Iêmen, Iraque e Síria, todos aliados do Irã, que estariam incomodados com os recentes atos de violência de Israel.
As tensões levaram diferentes nações ao redor do globo ecoarem um pedido de cessar-fogo. As negociações se iniciaram nesta quinta-feira, no Qatar, mas ainda não tem presença do Hamas confirmadas. O Irã, principal componente dessa atual tensão, rejeito o pedido e insiste ser seu direito responder à violência de Israel.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, escreveu na rede social X que o país está em “alerta máximo”.
Israel participa da negociação, mas não freou os bombardeios. No final de semana, um ataque a uma escola em Gaza, que servia de refugio temporário para palestinos, causou repúdio da comunidade internacional. O Brasil assinou uma condenação ao movimento feito por Israel na guerra.
O aumento das tensões na região levou os governos ocidentais a desaconselharem viagens ao Líbano e a preparar evacuações de seus cidadãos caso ecloda uma guerra em grande escala.