Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Nova queda no Índice de Confiança da Indústria desanima investidores

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Quinta, 27 de Outubro de 2022 às 10:42, por: CdB

Dos 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV, 17 registraram queda de confiança dos empresários. O resultado do ICI em outubro foi puxado principalmente pelo recuo do Índice da Situação Atual, que verifica a confiança no presente e que caiu 4,5 pontos.

Por Redação - de São Paulo
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,8 pontos, na passagem de setembro para outubro deste ano. Na segunda queda seguida, o indicador atingiu 95,7 pontos, o pior resultado desde março de 2022, o que influiu na decisão de investimento de parte dos operadores na B3, a Bolsa de Valores brasileira.
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A indústria vem crescendo abaixo de 1% nos últimos anos, constata a CNI
Dos 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV, 17 registraram queda de confiança dos empresários. O resultado do ICI em outubro foi puxado principalmente pelo recuo do Índice da Situação Atual, que verifica a confiança no presente e que caiu 4,5 pontos, chegando a 96,4 pontos, o menor resultado desde julho de 2020, quando o país ainda adotava medidas de isolamento. O Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários em relação aos próximos meses, caiu três pontos e chegou a 95.

Balanços

Embora os dados da indústria tenham sido recebidos com desânimo, nas mesas de operação brasileiras, os mercados globais abriram o dia com certa estabilidade nesta quinta-feira, após a divulgação de dados mais positivos sobre a economia dos Estados Unidos e investidores de olho na temporada de balanços corporativos tanto nos EUA quanto no Brasil. O Ibovespa operava por volta das 11h15 em alta de 1,25%, a 114.173 pontos. O dólar, por sua vez, caia 1,77%, para R$ 5,28. Na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) manteve a taxa básica de juro em 13,75% ao ano. Nos EUA, o S&P 500 subia, enquanto o Nasdaq 100 oscilava, depois de dados mostrarem que o Produto Interno Bruto (PIB) do país subiu a uma taxa anualizada de 2,6% no período de julho a setembro, após ter caído nos dois primeiros trimestres, segundo a estimativa preliminar do Departamento de Comércio.

Economistas

Uma contração em serviços e manufatura e a redução nas vendas de casas novas mostraram que os esforços do Federal Reserve (Fed) para esfriar a economia parecem estar dando alguns frutos. Ainda assim, os economistas esperam que o Fed suba a taxa de juros em 75 pontos base pela quarta vez consecutiva quando se reunir na próxima semana, para o intervalo entre 3,75% e 4,00%. Nos EUA, Dow Jones subia 1,52%, enquanto Nasdaq recuava 0,23%.
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