Rio de Janeiro, 05 de Novembro de 2024

Norte-americanos ricos correm para transferir heranças, antes das eleições

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Sábado, 02 de Novembro de 2024 às 18:42, por: CdB

Norte-americanos abastados podem transferir cerca de US$ 14 milhões aos herdeiros até o fim de 2025 para evitar um imposto de 40% ao falecerem. O limite retorna a cerca de US$ 7 milhões em 2026, o que cria uma isenção no estilo “use ou perca” à medida que o prazo final se aproxima.

Por Redação, com Bloomberg – de Nova York, NY-EUA

Cidadãos norte-americanos endinheirados, de olho no resultado das eleições para a Presidência dos Estados Unidos, preparam-se cada vez mais para acelerar a transferência de riqueza para seus herdeiros, aproveitando as isenções fiscais sobre heranças estão programadas para expirar no fim do ano que vem. As isenções foram introduzidas na lei tributária republicana de 2017, que dobrou o valor que os ricos poderiam transferir sem pagar imposto sobre herança e doações.

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O republicano Donald Trump facilitou a vida dos cidadãos endinheirados dos EUA

Norte-americanos abastados podem transferir cerca de US$ 14 milhões aos herdeiros até o fim de 2025 para evitar um imposto de 40% ao falecerem. O limite retorna a cerca de US$ 7 milhões em 2026, o que cria uma isenção no estilo “use ou perca” à medida que o prazo final se aproxima.

— Este é o tema mais ‘quente’ no planejamento patrimonial. O fator mais importante é o resultado das eleições — disse Mitchell Drossman, chefe de estratégias de wealth do Bank of America.

 

Chance

Alguns dos milionários esperam para saber se Donald Trump vencerá as eleições da próxima terça-feira e se os republicanos recuperarão o controle do Congresso, o que aumentaria a chance de uma prorrogação do benefício, que foi sancionado por ele quando presidente. Na outra ponta, assessores financeiros temem que, caso a vice-presidente Kamala Harris vença, ela mantenha o novo limite previsto de US$ 7 milhões e aumente os impostos sobre os mais ricos.

Representantes das campanhas de Trump e Harris não responderam aos pedidos de comentário da agência norte-americana de notícias Bloomberg News.

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