O relatório descreveu o incidente como um "massacre", disse que a maioria dos soldados do Exército enviados ao pedágio de Lekki "não estavam aptos e preparados para servir" e recomendou processar certos policiais por suas ações.
Por Redação, com Reuters - de Lagos
O Exército da Nigéria usou munição letal contra manifestantes pacíficos em um pedágio de Lagos em outubro de 2020, de acordo com um relatório vazado do incidente visto pela agência inglesa de notícias Reuters e verificado por três fontes próximas do conselho que o elaborou. O relatório descreveu o incidente como um "massacre", disse que a maioria dos soldados do Exército enviados ao pedágio de Lekki "não estavam aptos e preparados para servir" e recomendou processar certos policiais por suas ações. "No pedágio de Lekki, soldados do Exército nigeriano balearam, feriram e mataram manifestantes desarmados, impotentes e indefesos, sem provocação ou justificativa, enquanto estes estavam acenando com a bandeira nigeriana e cantando o hino nacional, e a maneira do ataque e da matança poderia ser descrita no contexto como um massacre", disse o relatório. Porta-vozes dos militares, da polícia e do governo de Lagos não responderam de imediato a pedidos de comentário. Tanto os militares quanto a polícia já haviam negado ter usado munição letal.