O volume financeiro passava dos US$ 46,1 milhões, mais de 400% acima da média do montante negociado nos últimos 65 dias. Apesar da alta nas receitas, a plataforma de streaming reportou queda nos lucros e na base de assinantes, o que assustou os investidores.
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
Os papéis da Netflix tiveram mais um dia amargo em Nova York, acumulando perdas de quase 40% desde que a companhia divulgou os resultados financeiros e operacionais do primeiro trimestre de 2022, na véspera, após o encerramento do pregão. Os papéis chegaram a cair 6,5% ao longo do dia, mas perto do fechamento, recuavam perto de 2%, acima de US$ 221, menor valor desde janeiro de 2018.
Em todos os segmentos a concorrência é louvável e sempre bem-vinda, e no universo do streaming não seria diferente
O volume financeiro passava dos US$ 46,1 milhões, mais de 400% acima da média do montante negociado nos últimos 65 dias. Apesar da alta nas receitas, a plataforma de streaming reportou queda nos lucros e na base de assinantes, o que assustou os investidores. Enquanto esperava-se uma adição de 2,5 milhões de assinaturas entre janeiro e março, houve queda de 200 mil assinantes.
A Netflix adiantou que prevê queda de 2 milhões de usuários no segundo trimestre, enquanto a projeção anterior era de adição de 1,5 milhão de assinantes.
Receita média
A agência de classificação de risco Moody's espera que o crescimento trimestral de assinantes permaneça volátil, porém, prevê um aumento no segundo semestre e no consolidado de 2022 “já que, normalmente, são os trimestres mais fortes da plataforma de streaming”.
A Moody’s, no entanto, acredita em uma maior incerteza “ao comparar o crescimento com as suas expectativas anteriores e com o forte quarto trimestre de 2021”.
A agência de classificação de risco acrescenta que as perspectivas de médio e longo prazo da Netflix permanecem favoráveis à medida que a empresa aumenta sua escala para “penetrar lares endereçáveis globais de mais de 1,5 bilhão, sustentando a liderança de custo por hora de visualização baixo, aumentando a receita média”.
