A maior parte da equipe brasileira teve de atingir os índices exigidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para se credenciar ao Mundial. Dos 29 integrantes, 23 buscaram as marcas em abril, nas duas primeiras fases nacionais da natação paralímpica.
Por Redação, com ABr - de Lisboa
A seleção brasileira de natação paralímpica chegou nesta quinta-feira a Funchal, na Ilha da Madeira (Portugal), para disputa do Campeonato Mundial da modalidade, entre os dias 12 e 18 deste mês. A delegação reúne 49 pessoas, sendo 29 nadadores e 20 integrantes de comissão técnica. A jornada até o Velho Continente começou na tarde de quarta-feira. A equipe foi separada em dois voos, que saíram do aeroporto de Guarulhos (SP). Um deles foi direto para Lisboa (Portugal). O outro fez escala em Recife antes de rumar à capital portuguesa. A delegação ainda encarou mais 1h40 de avião até Funchal, chegando à sede do Mundial por volta das 6h (horário de Brasília) desta quinta. A maior parte da equipe brasileira teve de atingir os índices exigidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para se credenciar ao Mundial. Dos 29 integrantes, 23 buscaram as marcas em abril, nas duas primeiras fases nacionais da natação paralímpica, realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, enquanto Larissa Rodrigues o fez na etapa de Berlim (Alemanha) do circuito internacional da modalidade. Os outros cinco nadadores já estavam assegurados pelas medalhas de ouro obtidas na Paralimpíada de Tóquio (Japão), no ano passado: Talisson Glock, Carol Santiago, Gabriel Araújo, Wendel Belarmino e Gabriel Bandeira. Este último chega embalado pela quebra, em abril, do recorde mundial dos cem metros borboleta da classe S14 (deficiência intelectual), prova em que foi campeão na capital japonesa. – Espero melhorar minhas marcas. Bati o recorde mundial cansado, então acho que, descansado, as marcas serão melhores. Estou mais maduro mentalmente. Trabalhei bastante nisso depois de Tóquio, onde tive alguns imprevistos, de segurar muito em uma prova, errar a estratégia em outra. Ajustei bastante isso para buscar as finais e quem sabe as medalhas – disse Bandeira, que disputará o primeiro Mundial da carreira, à Agência Brasil.