O telescópio Hubble está em operação há mais de três décadas a cerca de 530 km de altitude, e viaja ao redor da Terra em uma órbita que está decaindo lentamente. Ao levá-lo a uma órbita mais alta e estável, o célebre observatório pode conseguir um bom fôlego a mais para suas operações, estendendo-as por mais tempo.
Por Redação, com Canaltech - de Washington
A Nasa e a SpaceX assinaram um novo contrato para estudar a viabilidade de levar o telescópio espacial Hubble a uma órbita de maior altitude, com a ajuda de uma nave Dragon. Anunciado em um comunicado publicado na quinta-feira e sugerido pela SpaceX em parceria com o Programa Polaris, uma iniciativa espacial privada, o acordo pode estender a vida útil do telescópio, contribuindo também para a empresa compreender os desafios técnicos em missões de manutenção.Telescópio Hubble
O telescópio Hubble está em operação há mais de três décadas a cerca de 530 km de altitude, e viaja ao redor da Terra em uma órbita que está decaindo lentamente. Ao levá-lo a uma órbita mais alta e estável, o célebre observatório pode conseguir um bom fôlego a mais para suas operações, estendendo-as por mais tempo. Depois, quando chegar ao fim de sua vida útil, a Nasa planeja desorbitar o telescópio de forma segura.Por enquanto, a Nasa não tem planos para realizar ou apoiar uma missão do tipo, e considera que o estudo é, inicialmente, uma oportunidade para entender as possibilidades comerciais na empreitada. As equipes envolvidas estimam que deverá levar até seis meses para a coleta de dados do telescópio e da cápsula Dragon.
Com os dados em mãos, eles devem conseguir entender se é possível realizar uma manobra segura, acoplar a nave ao telescópio e movê-lo a alguma órbita mais estável. Tanto o Hubble quanto a Dragon vão servir como modelos de testes para o estudo, mas a missão pode ter partes aplicáveis também para outras naves, como aquelas em órbitas próximas da Terra.