Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Nasa lança satélite para estudar o oceano e a atmosfera da Terra

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Quinta, 08 de Fevereiro de 2024 às 11:42, por: CdB

A missão avaliará, por exemplo, como microalgas estão interagindo com a atmosfera diante das alterações climáticas. Assista aqui ao lançamento, realizado de Cabo Canaveral, na Flórida.


Por Redação, com Poder360 - de Washington


A Nasa, agência espacial norte-americana, lançou nesta quinta-feira um satélite para estudar a atmosfera e os oceanos da Terra. A missão Pace (Plâncton, Aerossol, Nuvem e Ecossistema do Oceano, na sigla em inglês) vai estudar o que torna a Terra tão diferente dos outros planetas.




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O satélite foi transportado por um foguete Falcon 9 da SpaceX

A missão avaliará, por exemplo, como microalgas estão interagindo com a atmosfera diante das alterações climáticas. Assista aqui ao lançamento, realizado de Cabo Canaveral, na Flórida.


O satélite foi transportado por um foguete Falcon 9 da SpaceX. A Nasa confirmou que estava recebendo sinais do satélite cerca de 5 minutos depois do lançamento. Segundo a agência espacial, todos os equipamentos funcionana conforme o esperado.


– A Pace irá nos ajudar a aprender, como nunca antes, como as partículas na nossa atmosfera e nos nossos oceanos podem identificar os principais fatores que afetam o aquecimento global – disse o diretor da Nasa, Bill Nelson.


Karen St. Germain, diretora da divisão da Nasa de Ciências da Terra, disse que “o valor dos dados” obtidos na missão “dispara” quando eles são combinados com informações científicas de outras investidas da agência espacial.


– Como uma missão científica de código aberto com os primeiros adotantes prontos para usar suas pesquisas e dados, a Pace acelerará nossa compreensão do sistema terrestre e ajudará a Nasa a fornecer ciência, dados e aplicações práticas acionáveis para ajudar nossas comunidades e indústrias costeiras a enfrentar desafios em rápida evolução – afirmou ela.



Astrônomos detectam oceano em 'Estrela da Morte' de Saturno


Pesquisadores descobriram um oceano escondido em outra lua de Saturno, planeta cujos satélites naturais são uma das principais esperanças de astrônomos de encontrar vida extraterrestre no Sistema Solar.




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Pesquisadores descobriram um oceano escondido em outra lua de Saturno

O estudo foi coordenado por Valery Lainey, do Observatório de Paris, e se baseia em dados da sonda Cassini, histórica missão das agências espaciais de EUA (Nasa), Europa (ESA) e Itália (ASI), concluída em 2017.


Segundo a pesquisa publicada na revista Nature, um oceano se esconde entre 20 e 30 quilômetros abaixo da superfície congelada de Mimas, lua de Saturno similar à Estrela da Morte, a icônica estação espacial de Star Wars.


Até agora, cientistas já haviam confirmado a presença de oceanos sob o manto de gelo que cobre as luas Encélado, de Saturno, e Europa, de Júpiter. Nos dois casos, trata-se de oceanos de água líquida que poderiam reunir as condições para abrigar formas de vida.


Mimas é a mais interna das luas de Saturno e foi observada pela primeira vez em 1789, pelo astrônomo alemão William Herschel.


O satélite tem uma densidade baixa, o que indica que ele é composto sobretudo de água congelada, e realiza uma série de oscilações durante sua rotação.



Sistema Solar


O oceano teria se formado recentemente para os padrões astronômicos, entre 2 milhões e 25 milhões de anos atrás, estima-se que o Sistema Solar tenha cerca de 4,6 bilhões de anos. Por isso, ainda não teria deixado sinais na superfície de Mimas, como os gêiseres e fraturas visíveis em Encélado e Europa.


A descoberta deve aumentar o interesse dos astrônomos por Mimas, após o fascínio alcançado entre apaixonados por ficção científica por remeter à Estrela da Morte, enorme arma de destruição que lança um laser a partir de uma cratera.


A semelhança, no entanto, é casual, uma vez que o primeiro filme da saga Star Wars com a Estrela da Morte estreou três anos antes das primeiras fotos aproximadas de Mimas, tiradas pela sonda Voyager 1, em 1980, revelando uma enorme cratera no satélite.




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