Rio de Janeiro, 31 de Março de 2025

Na Itália, escola suspende professora por perfil no OnlyFans

Elena Maraga, professora de pré-escola na Itália, é suspensa após ser reconhecida por mãe de aluno em seu perfil no OnlyFans. Entenda os detalhes do caso.

Sexta, 21 de Março de 2025 às 14:40, por: CdB

Elena Maraga, de 29 anos, trabalha desde os 24 em um colégio de pré-escola na província de Treviso, porém foi reconhecida na Internet pela mãe de um aluno.

Por Redação, com ANSA – de Roma

Uma professora de uma escola católica de jardim de infância do norte da Itália foi suspensa do cargo após a descoberta de que ela mantém um perfil na plataforma de conteúdo adulto OnlyFans.

Na Itália, escola suspende professora por perfil no OnlyFans | Elena Maraga defendeu perfil no OnlyFans, mas arrisca demissão
Elena Maraga defendeu perfil no OnlyFans, mas arrisca demissão

Elena Maraga, de 29 anos, trabalha desde os 24 em um colégio de pré-escola na província de Treviso, porém foi reconhecida na Internet pela mãe de um aluno, que logo alertou outros pais em grupos de Facebook e WhatsApp.

Alguns tentaram defender a professora, alegando que sua atividade no OnlyFans não influencia seu trabalho como educadora, mas a escola decidiu suspendê-la, acusando-a de praticar uma conduta que não está em linha com o caráter religioso da instituição.

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OnlyFans

Em entrevistas à imprensa local, a docente contou que é formada em ciências da educação, mora com os pais e sempre quis atuar no ensino infantil. Também fisiculturista, ela decidiu se inscrever no OnlyFans por curiosidade e para obter uma renda extra, mas logo descobriu que era possível ganhar seu salário de cerca de 1,3 mil euros (R$ 8 mil) por mês como professora em apenas poucos dias.

– Não faço mal a ninguém e, na esfera privada, cada um faz o que quiser – disse ela ao jornal Il Messaggero, acrescentando que é justo cobrar para que outras pessoas possam ver seu corpo. Com a repercussão do caso, o perfil da professora no Instagram saltou de cerca de 6 mil para quase 18 mil seguidores em poucos dias.

Maraga arrisca a demissão, embora a Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil), principal sindicato do país, tenha dito nesta sexta-feira que não há nenhuma lei que justifique mandá-la embora.

– Na falta de um código de ética feito pela escola e assinado pela interessada no momento da contratação, não há objeções a serem feitas contra a trabalhadora – disse Alvise Sponza, secretário do braço de trabalhadores da educação no diretório de Treviso da Cgil.

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