Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Museu das Favelas comemora primeiro ano de existência com festival

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Domingo, 26 de Novembro de 2023 às 13:32, por: CdB

festival está sendo realizado no Palácio dos Campos Elíseos, como forma de mostrar a entrada das favelas pela porta da frente nas memórias, pautas, produções, exposições, atividades, nos espaços de decisão e de gestão.


Por Redação, com ABr - de São Paulo


O Museu das Favelas comemorou neste domingo, com um festival, seu primeiro ano de existência. O evento, foi até as 18h, aproveita para lembrar os 50 anos do hip hop, considerado um dos mais importantes movimentos das periferias.




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Celebração dos 50 anos do hip hop é destaque na programação

festival está sendo realizado no Palácio dos Campos Elíseos, como forma de mostrar a entrada das favelas pela porta da frente nas memórias, pautas, produções, exposições, atividades, nos espaços de decisão e de gestão.


“Acreditamos que novos caminhos para a mudança precisam passar pelas favelas. E, assim, nada melhor do que celebrar este momento potencializando e reverenciando movimentos e manifestações culturais que se tornaram base sólida no processo de resistência e transformação social nesses territórios”, diz a organização do evento.


A cultura hip hop surgiu com uma festa organizada pelos irmãos Cindy Campbell e seu irmão, o DJj Kool Herc, que uniram, pela primeira vez, no bairro nova-iorquino do Bronx, o rap, o break, o graffiti e o DJ.


O encontro foi batizado pelo DJ Afrika Bambaataa, que fundou a Universal Zulu Nation. Em São Paulo, a cultura ganhou força enquanto expressão de resistência na década de 80, tendo a estação de Metrô São Bento como importante local de encontro, uma ocupação que não era “bem-vinda”.


Programação


No período da manhã, houve a Batalha de B-Boys e B-Girls, uma competição de dança breaking entre dois grupos, apresentando acrobacias e coreografias. O som ficou por conta dos DJs Ninja, Rooneyoyo, Zulu, Rock Master. Também de manhã, a Live Paint Graffiti teve a participação de Patricia Rizka, Amanda Pankill e Dina Inuma, grafiteiras integrantes da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.


A Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop foi criada em 2010 por mulheres de oito Estados brasileiros. Atualmente as representações estão em 23 Estados. As líderes do movimento buscam o reconhecimento da cultura hip hop pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Às 14h, começou a competição de spoken word, de poesias faladas. Nessa disputa, os participantes tiveram três minutos para apresentar suas poesias. O júri é popular.


Às 16, a DMC Brasil fez a discotecagem de encerramento para celebrar a cultura de DJ, festas, bailes e discos de vinil.




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