Rio de Janeiro, 04 de Maio de 2025

O mundo tende a estabilizar crescimento, prevê Georgieva

Com a inflação se aproximando da meta do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) e dados mostrando um mercado de trabalho estável, o Fed pode se dar ao luxo de esperar por mais dados antes de realizar novos cortes nos juros, disse ela.

Segunda, 13 de Janeiro de 2025 às 19:56, por: CdB

Com a inflação se aproximando da meta do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) e dados mostrando um mercado de trabalho estável, o Fed pode se dar ao luxo de esperar por mais dados antes de realizar novos cortes nos juros, disse ela.

Por Redação – de Washington

O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento global estável e a continuidade da desinflação quando divulgar sua Perspectiva Econômica Mundial em 17 de janeiro, segundo a chefe da autarquia, Kristalina Georgieva.

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Chefe do FMI, a búlgara Kristalina Georgieva adverte para os riscos causados pelas sanções à Rússia

A executiva reafirmou, nesta segunda-feira, que a economia dos Estados Unidos está se saindo “um pouco melhor” do que o esperado, embora haja grande incerteza em relação às políticas comerciais do futuro governo do presidente eleito Donald Trump, o que estava aumentando as incertezas sobre a economia global e elevando as taxas de juros de longo prazo.

Com a inflação se aproximando da meta do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) e dados mostrando um mercado de trabalho estável, o Fed pode se dar ao luxo de esperar por mais dados antes de realizar novos cortes nos juros, disse ela.

 

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Juros altos

De modo geral, espera-se que as taxas de juros permaneçam “um pouco mais altas por um bom tempo”, afirmou.

— Não é de surpreender que, dado o tamanho e o papel da economia dos EUA, haja um grande interesse global nas orientações políticas do novo governo, em particular sobre tarifas, impostos, desregulamentação e eficiência do governo — comentou Georgieva.

Ainda segundo a chefe do FMI, ”essa incerteza é particularmente alta em relação ao caminho da política comercial daqui para frente, aumentando os ventos contrários enfrentados pela economia global, especialmente para os países e regiões que são mais integrados nas cadeias de suprimentos globais, economias de médio porte, e a Ásia como região”.

O relatório do FMI será divulgado três dias antes da posse de Trump.

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