Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Moscou diz que Ucrânia abre ‘segundo front de guerra’ na África

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Quarta, 07 de Agosto de 2024 às 10:43, por: CdB

Governo Putin acusa Zelensky de financiar grupos terroristas que atuam no Mali e no Níger; países africanos cortaram relações diplomáticas com Kiev.

Por Redação, com CartaCapital – de Kiev

A Rússia afirmou nesta quarta-feira que a Ucrânia está abrindo um “segundo front” na África, depois que Mali e Níger cortaram relações diplomáticas com Kiev após denunciar seu apoio a “grupos terroristas”.

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Os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da Rússia, Vladimir Putin

– Incapaz de derrotar a Rússia no campo de batalha, o regime criminoso de Volodymyr Zelensky abriu um segundo front na África – declarou a porta-voz do Ministério russo das Relações Exteriores, Maria Zakharova, à agência RIA Novosti.

Zakharova acusou a Ucrânia de “favorecer grupos terroristas em países do continente (africano) próximos a Moscou”.

Rebeldes separatistas do norte do Mali anunciaram que mataram 84 combatentes do grupo mercenário russo Wagner e 47 soldados do governo em julho.

O Mali acusou um funcionário de alto escalão do governo ucraniano de ter admitido o papel de Kiev no ataque e rompeu relações diplomáticas em 5 de agosto.

Governo do Mali

Segundo uma fonte do governo do Mali, o porta-voz do serviço de inteligência militar ucraniano, Andriy Yusov, teria “admitido a participação da Ucrânia em um ataque covarde, traiçoeiro e bárbaro”, que matou soldados do país africano.

Níger também anunciou na terça-feira o rompimento das relações diplomáticas com a Ucrânia “com efeito imediato”.

O porta-voz do governo do Níger, Amadou Abdramane, disse que o país pedirá ao Conselho de Segurança da ONU que investigue a “agressão” ucraniana no Mali.

Níger e Mali têm governos militares que tomaram o poder em golpes recentes e romperam suas alianças de defesa com a França para estabelecer uma aproximação com a Rússia em busca de ajuda militar.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia afirmou na segunda-feira que o país “adere incondicionalmente às normas do direito internacional” e “rejeita de modo veemente as acusações” do Mali.

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