Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Moçambique confirma casos de cólera entre sobreviventes de ciclone

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Quarta, 27 de Março de 2019 às 07:42, por: CdB

O ciclone Idai se abateu sobre Moçambique perto da meia-noite do dia 14 de março e depois rumou para os vizinhos Zimbábue e Malaui, deslocando centenas de milhares de pessoas e arrasando uma área de 3 mil quilômetros quadrados.

Por Redação, com Reuters - de Beira, Moçambique

Moçambique informou nesta quarta-feira que cinco casos de cólera foram confirmados na região da cidade portuária de Beira, duramente atingida pela passagem de um ciclone intenso que matou mais de 700 pessoas ao longo de uma porção do sul africano.
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Mulheres fazem fila para receber comida em acampamento para desabrigados pelo ciclone Idai
O ciclone Idai se abateu sobre Moçambique perto da meia-noite do dia 14 de março e depois rumou para os vizinhos Zimbábue e Malaui, deslocando centenas de milhares de pessoas e arrasando uma área de 3 mil quilômetros quadrados. Os esforços de ajuda têm se concentrado cada vez mais na prevenção ou contenção do que muitos acreditam serem surtos inevitáveis de doenças como malária e cólera. – Fizemos os exames de laboratório e podemos confirmar que estas cinco pessoas testaram positivo para cólera – disse Ussein Isse, autoridade de saúde moçambicana graduada, aos repórteres. “Ele se espalhará. Quando você tem um caso, tem que esperar mais casos na comunidade”. Agentes de saúde também estão lidando com 2,7 mil casos de diarreia aguda, que pode ser um sintoma do cólera, alertou Isse, acrescentando que o governo organizou um centro de tratamento de cólera no hospital de Beira. A Organização Mundial da Saúde (OMS) está enviando 900 mil doses de vacina oral anticólera de suas reservas globais para áreas afetadas. O carregamento deve partir no final desta semana. O saldo de mortes do ciclone Idai em Moçambique subiu para 468, disse uma autoridade moçambicana de gerenciamento de desastres – o que coloca o número total de mortes em Moçambique, Zimbábue e Malaui acima de 700 pessoas, e muitas mais estão desaparecidas.
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