Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Míssil balístico norte-coreano atingiria os EUA, calculam japoneses

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Segunda, 18 de Dezembro de 2023 às 13:22, por: CdB

A altitude de voo do míssil balístico intercontinental da Coreia do Norte ultrapassou 6 mil quilômetros. O projétil caiu fora da zona econômica exclusiva do Japão. O lançamento de um míssil balístico em uma trajetória alta ocorreu na manhã desta segunda-feira, horário local, em direção ao mar do Japão.


Por Redação, com Sputnik - de Seul


O míssil balístico lançado pela Coreia do Norte nesta segunda-feira com uma trajetória normal teria um alcance de 15 mil quilômetros, cobrindo todo o território dos EUA, escreve a agência Kyodo referindo-se ao vice-ministro da Defesa do Japão Shingo Miyake.




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Míssil balístico lançado pela Coreia do Norte tem capacidade de alcançar EUA, alerta mídia

– Levando em conta o peso da ogiva, o alcance poderia ser de 15 mil quilômetros – disse Miyake. Ele especificou que o míssil permaneceu em voo por 73 minutos.


A altitude de voo do míssil balístico intercontinental da Coreia do Norte ultrapassou 6 mil quilômetros. O projétil caiu fora da zona econômica exclusiva do Japão.


O lançamento de um míssil balístico em uma trajetória alta ocorreu na manhã desta segunda-feira, horário local, em direção ao mar do Japão.


Até agora, neste ano, Pyongyang já realizou cerca de 20 testes de mísseis, incluindo o primeiro teste de um míssil balístico intercontinental de combustível sólido, o Hwasong-18.



Japão deve desenvolver armas nucleares


O Japão, que tem nos últimos tempos focado em uma expansão militar sem precedentes, está em "uma encruzilhada histórica" e deve desenvolver armas nucleares, sugere Barry Gewen, ex-editor do The New York Times.


Citando a "atual situação geopolítica na Ásia" e a "atual confusão em Washington, o Japão realmente não tem outra escolha", escreveu ele na The National Interest.


Segundo o autor, as circunstâncias que levaram Tóquio, após sua derrota na Segunda Guerra Mundial, a prometer oficialmente que o papel de suas Forças Armadas seria puramente de autodefesa, "não existem mais". Ao mesmo tempo, o "guarda-chuva nuclear" dos EUA que anteriormente oferecia proteção militar ao Japão foi descrito como "cada vez mais desgastado, provavelmente de modo irreparável".


O Japão ficou sob o "guarda-chuva nuclear" dos EUA após sua rendição na Segunda Guerra Mundial, com a condição de não produzir armas nucleares.


Uma China cada vez mais assertiva, a Coreia do Norte com sua influência militar em expansão e a Rússia foram citadas como razões pelas quais as garantias de proteção dos EUA poderiam ostensivamente não servir mais como base para a segurança do Japão.


Além disso, Gewen ressaltou que Washington demonstrou muitas vezes que perseguiria seus interesses nacionais, mesmo que prejudicasse os interesses de seus aliados.


"Os EUA provaram ser impetuosos e hipócritas, cancelando acordos com a Rússia, invadindo o Iraque e o Afeganistão e intervindo na Líbia com pouca consideração pelas consequências a longo prazo", enfatiza a matéria.


O Japão não deveria depender de "decisões de líderes impulsivos e não confiáveis em Washington", concluiu o autor do artigo.




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