Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Ministério da Defesa apura apoio de militares a Delgatti Neto

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Quinta, 03 de Agosto de 2023 às 14:35, por: CdB

Segundo Moreira "a proposta era de que ele (Delgatti) iria trabalhar no Ministério da Defesa, no sentido de fiscalizar a lisura das urnas”. O advogado também explicou, em entrevista à mídia conservadora, que Delgatti desempenhou o papel de elaborar questionamentos submetidos depois ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Por Redação - de Brasília

Caberá ao Ministério da Defesa acionar a Polícia Federal (PF) para apurar as denúncias do advogado Ariovaldo Moreira, que atua na defesa do hacker Walter Delgatti Neto, de que o seu cliente recebeu apoio de militares na tentativa de questionar a lisura das eleições pelas urnas eletrônicas, no que se mostraria posteriormente um processo de tentativa de descredibilização do sistema eleitoral.

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Ministro da Defesa, José Múcio acionou a PF para apurar as denúncias contra Delgatti Neto


Segundo Moreira "a proposta era de que ele (Delgatti) iria trabalhar no Ministério da Defesa, no sentido de fiscalizar a lisura das urnas”. O advogado também explicou, em entrevista à mídia conservadora, que Delgatti desempenhou o papel de elaborar questionamentos submetidos depois ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levantando dúvidas sobre a segurança e lisura das urnas eletrônicas.

Assessor


Conforme relatado por Moreira, o hacker, reconhecido por estar associado à Operação Vaza Jato e detido na quarta-feira, foi levado ao Ministério da Defesa durante o governo Jair Bolsonaro (PL) pelo coronel Marcelo Costa Câmara, que ocupava o cargo de assessor especial na Presidência.

Nas instalações do ministério, Delgatti teria se encontrado com o então ministro Paulo Sérgio Nogueira; além de ter conversado com um grupo que incluía o coronel Eduardo Gomes da Silva. Gomes da Silva atualmente ocupa um cargo na administração Lula como coordenador de Modernização do Estado, vinculado à Secretaria-Geral da Presidência.

Durante a administração Bolsonaro, ele ficou marcado por aparecer ao lado do então presidente em uma transmissão ao vivo onde foram lançadas suspeitas sobre as urnas, em julho de 2021.

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