O militar estava no helicóptero do GAM, que fazia o patrulhamento da Linha Vermelha, via de ligação entre a Baixada Fluminense e o centro da cidade do Rio, quando o helicóptero precisou fazer um pouso de emergência na Baía de Guanabara.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O corpo do sargento Felipe Marques de Queiroz, que morreu na queda de um helicóptero na segunda no Rio de Janeiro, foi sepultado no cemitério Jardim da Saudade de Sulacap, na Zona Oeste.
O velório, que começou às 8h, foi na sede do Grupamento Aeromóvel (GAM), unidade a que pertencia o policial.
O militar estava no helicóptero do GAM, que fazia o patrulhamento da Linha Vermelha, via de ligação entre a Baixada Fluminense e o centro da cidade do Rio, quando o helicóptero precisou fazer um pouso de emergência na Baía de Guanabara.
A aeronave, que estava com quatro tripulantes, afundou no mar. Os outros três policiais sofreram ferimentos leves, mas o sargento ficou preso dentro do helicóptero.
O policial foi socorrido minutos depois e os bombeiros tentaram reanimá-lo, mas não tiveram sucesso.
De acordo com a PM, o GAM tem sete aeronaves, das quais apenas três estavam em condições de voo, inclusive a que caiu.
Retirado do mar helicóptero da PM
Equipes de resgate com auxílio de um guidaste conseguiram içar no final da tarde de segunda-feira os destroços do helicóptero do Grupamento Aeromóvel(GAM) da Polícia Militar que tentou um pouso de emergência na Baía de Guanabara, entre as ilhas do Fundão e do Governador, Zona Norte do Rio. Durante a ação de resgate, a ponte velha da Ilha do Governador foi interditada pela PM e o tráfego de veículos desviado pela Estrada do Galeão.
Por determinação do comando da corporação, o GAM iniciou hoje um patrulhamento pela Linha Vermelha, principal ligação dos municípios da Baixada Fluminense com a região central da cidade. O helicóptero caiu logo após o início do patrulhamento. A tripulação, com quatro integrantes, não manteve qualquer tipo de contato com a central 190 da PM para informar sobre qualquer pane na aeronave que tenha motivado um pouso de emergência. Por terra, homens em motos do Batalhão de Choque também participavam do patrulhamento.
Quando o helicóptero submergiu, os homens do Choque foram os primeiros a cair no mar e prestar auxílio aos colegas. Três tripulantes foram resgatados com vida, mas o sargento Felipe Marques Queiróz, 37 anos, ficou preso entre as ferragens no fundo do mar, ainda foi resgatado com vida, reanimado, mas não resistiu. O resgate demorou entre 10 e 15 minutos. O militar era casado com uma capitão do GAM, e deixa três filhos.
O porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess disse que das sete aeronaves do GAM, quatro estavam em manutenção e três em condições de voo, inclusive a que caiu. Segundo ele, dois helicópteros em manutenção aguardam licitação para a compra de peças. Um deles precisa de nova hélice porque foi atingida por um tiro durante uma operação policial.
O governador Wilson Witzel distribuiu nota afirmando que Queiróz é mais um herói que deu a vida pela população.
– Manifesto meu mais profundo pesar pelo falecimento do sargento Felipe Marques de Queiroz, em consequência da queda do helicóptero da Polícia Militar, ocorrida hoje na Baía de Guanabara. Presto toda minha solidariedade à família. É mais um herói que deu sua vida em defesa da população do Estado do Rio de Janeiro. Que Deus o abençoe e o acolha. Tenho confiança que as autoridades vão esclarecer as causas do acidente.