Rio de Janeiro, 07 de Maio de 2025

Milhares de pessoas ficam sem acesso à água em meio a onda de protestos no Haiti

A situação se agravou no sábado, uma vez que a falta do recurso se soma a uma tempestade tropical que se aproxima do país. Meteorologistas preveem que a tempestade Fiona deve chegar ao país no início da próxima semana.

Domingo, 18 de Setembro de 2022 às 08:04, por: CdB

A situação se agravou no sábado, uma vez que a falta do recurso se soma a uma tempestade tropical que se aproxima do país. Meteorologistas preveem que a tempestade Fiona deve chegar ao país no início da próxima semana.

Por Redação, com Sputnik - de Porto Príncipe

Escassez é fruto de corte no fornecimento devido ao aumento na violência. Situação se agrava com a aproximação da tempestade Fiona, que deve chegar ao país na próxima semana.

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Milhares ficam sem acesso à água em meio a onda de protestos no Haiti

Milhares de pessoas no Haiti estão sem acesso à água após a onda de protestos que varre o país há dias interromper quase completamente a distribuição no país gerenciada por empresas fornecedoras.

Segundo noticiou à agência inglesa de notícias Reuters, a situação se agravou no sábado, uma vez que a falta do recurso se soma a uma tempestade tropical que se aproxima do país. Meteorologistas preveem que a tempestade Fiona deve chegar ao país no início da próxima semana, possivelmente na próxima terça-feira.

Capital Porto Príncipe

Alguns moradores da capital Porto Príncipe aproveitaram uma breve trégua nos confrontos entre a polícia e manifestantes para buscar água e gás de cozinha em centros de distribuição para estocar nos próximos dias, enquanto se abrigam da tempestade. Muitos tiveram de percorrer quilômetros para encher baldes e garrafas para levar de volta para casa.

O Haiti vive uma grave onda de violência desencadeada por protestos contra a escalada na inflação, a alta no preço dos alimentos e dos combustíveis. No início deste mês, a situação se agravou com milhares de pessoas saindo às ruas da capital e de várias outras cidades para exigir a renúncia do primeiro-ministro Ariel Henry. Pneus foram queimados bloqueando vias e confrontos com a polícia foram registrados.

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