A Huawei negou várias vezes que é controlada pelo governo, pelos militares ou pelos serviços de inteligência da China.
Por Redação, com Reuters - de Washington/Nova York
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, manteve a pressão dos Estados Unidos sobre a Huawei Technologies nesta quarta-feira, dizendo que a gigante tecnológica chinesa recebe ordens do governo da China. – A Huawei é um instrumento do governo chinês – disse Pompeo em uma entrevista à Fox Business Network. “Eles estão profundamente conectados. É algo que é difícil os norte-americanos entenderem”. Na noite de terça-feira, a Huawei Technologies apresentou uma petição pedindo um julgamento sumário de sua ação civil contra o governo dos EUA. A medida representa a tentativa mais recente da fabricante de equipamentos de telecomunicação para combater as sanções norte-americanas, que ameaçam tirá-la dos mercados globais. Pompeo não comentou a ação civil na entrevista, que foi gravada na terça-feira, mas ressaltou o que o governo dos EUA diz ser uma ameaça da empresa à segurança nacional. – Nossas empresas cooperam com o governo dos Estados Unidos. Ou seja, elas cumprem nossas leis. Mas nenhum presidente direciona uma empresa privada norte-americana. Isso é muito diferente na China. Eles simplesmente operam com um conjunto de regras diferente. A Huawei negou várias vezes que é controlada pelo governo, pelos militares ou pelos serviços de inteligência da China.Legisladores canadenses criticam Zuckerberg
Parlamentares do Canadá criticaram na segunda-feira o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, por ter recusado um convite para testemunhar sobre privacidade e democracia perante um painel internacional em Ottawa.
É o segundo ano que Zuckerberg e a chefe de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, ignoram convite para se dirigirem a um comitê de legisladores internacionais que investigam desinformação, privacidade e como proteger a democracia.
Zuckerberg e Sandberg receberão uma intimação formal caso “decidam ir ao Canadá para pescar”, disse o canadense Charlie Angus, parlamentar do Partido de esquerda, Novo Democrata. Se eles não cumprirem, o parlamento poderia considerá-los desdenhosos, mas seria principalmente um movimento simbólico.
Nathaniel Erskine-Smith, parlamentar do Partido Liberal Canadense, disse que Zuckerberg escreveu um editorial há dois meses, no qual disse estar “ansioso” para discutir “com os legisladores de todo o mundo” os assuntos abordados pelo comitê.
– Se (Zuckerberg) fosse um indivíduo honesto ao escrever essas palavras, estaria sentado naquela cadeira hoje – disse Erskine-Smith.
Kevin Chan e Neil Potts, ambos diretores de políticas globais do Facebook, participaram da reunião do comitê e responderam às perguntas.