Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

MG: com risco de rompimento de barragem, moradores deixam suas casas 

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Segunda, 10 de Janeiro de 2022 às 09:11, por: CdB

Devido ao risco do grande volume de água acumulado atingir os rios São João e Pará, provocando inundações, as autoridades recomendaram, que moradores de áreas ameaçadas em três cidades abaixo da usina. 

Por Redação, com ABr - de Brasília

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Minas Gerais continuam monitorando a barragem hidrelétrica da Usina do Carioca. Localizada na divisa entre Conceição do Pará e Pará de Minas, a cerca de 130 quilômetros de Belo Horizonte, o reservatório de água ameaça se romper.
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Alerta é para moradores de Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui
Devido ao risco do grande volume de água acumulado atingir os rios São João e Pará, provocando inundações, as autoridades recomendaram, domingo, que moradores de áreas ameaçadas em três cidades abaixo da usina (Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui) deixassem suas casas e buscassem abrigo em lugares mais altos e distantes dos rios.

Ajuda de bombeiros

Até o fim da noite de domingo, 34 pessoas já tinham deixado locais de risco com a ajuda de bombeiros e agentes da Defesa Civil, mas ao menos outras 32 pessoas continuavam em pontos de difícil acesso. Segue chovendo na região e a previsão é de que o clima continue instável pelos próximos dias. No domingo, um vídeo gravado por populares mostra bombeiros alertando a população sobre a probabilidade de “99% de [chances de] a barragem se romper” e que, caso isto ocorra, o nível do Rio São João ultrapassará os 60 metros, atingindo moradias nas três cidades. Em um novo vídeo, gravado na manhã desta segunda-feira, o subtenente Rodrigo Oliveira, da Defesa Civil estadual garante que a barragem pertencente à empresa Santanense está sendo monitorada e que, ao contrário do que é dito em mensagens que circulam nas redes sociais, a estrutura não se rompeu. Um posto de comando e controle foi instalado em Conceição do Pará e concentra os trabalhos do Corpo de Bombeiros, Defesas Civis estaduais e municipais; prefeituras; Polícia Militar e técnicos da Santanense, que checam o nível do Rio São João a cada 30 minutos.
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