Rio de Janeiro, 10 de Junho de 2025

Meio Ambiente exclui setores petrolíferos de área conservada

Decisão do Meio Ambiente exclui setores petrolíferos de área conservada. Petrobras vê isso como sinal verde para testes de emergência ambiental.

Terça, 27 de Maio de 2025 às 20:31, por: CdB

A Petrobras acolhe a decisão, considerando-a como um sinal verde para executar um teste de seu plano de emergência ambiental, que chamou de última etapa antes de uma decisão final de licenciamento.

Por Redação, com ABr – de Brasília

A proposta de uma unidade de conservação marítima no Amapá não incide sobre as áreas onde a Petrobras pretende explorar petróleo em águas profundas na região conhecida como Margem Equatorial, afirmou nesta terça-feira a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado, onde a ministra Marina foi ofendida por parlamentares do ‘Centrão’, também assegurou que a proposta é antiga e não foi “inventada” para inviabilizar a exploração de petróleo na região, que é próxima da foz do rio Amazonas.

Meio Ambiente exclui setores petrolíferos de área conservada | A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reverenciada mundialmente, foi atacada por senadores de ultradireita
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reverenciada mundialmente, foi atacada por senadores de ultradireita

— Não incide sobre os blocos de petróleo e não foi inventado agora para inviabilizar a Margem Equatorial. Isso é um processo que vem desde 2005 — afirmou a ministra ao colegiado, que a convidou para prestar esclarecimentos sobre a proposta de criação da unidade de conservação.

 

Solicitações

Na semana passada, o Ibama tomou uma decisão que permite que a Petrobras dê mais um passo em direção à perfuração de petróleo na Margem Equatorial, mas documentos vistos pela agência inglesa de notícias Reuters mostram que o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, advertiu em sua decisão contra a “multiplicação desordenada de futuras solicitações de licenças ambientais” na bacia da foz do Amazonas.

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A Petrobras acolhe a decisão, considerando-a como um sinal verde para executar um teste de seu plano de emergência ambiental, que chamou de última etapa antes de uma decisão final de licenciamento.

A liberação para exploração de petróleo no litoral do Amapá tem sido uma questão política sensível para Marina dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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