Os passageiros vulneráveis devem continuar a usar máscara facial independentemente das regras, defendem a Easa e o ECDC, acrescentando que, nesses casos, deve ser usada uma proteção do tipo N95/KN95, "que oferece nível de segurança mais elevado do que a de uma cirúrgica padrão".
Por Redação, com ABr - de Bruxelas
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (Easa) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) informaram nesta quarta que, a partir da próxima segunda-feira, deixam de recomendar máscaras obrigatórias em aeroportos e voos. Em comunicado conjunto, a Easa e o ECDC afirmaram que vão "retirar a recomendação de uso obrigatório de máscaras médicas nos aeroportos e a bordo de voos". Lembram, no entanto, que "a máscara facial continua a ser uma das melhores proteções contra a transmissão" do SARS-CoV-2, especialmente para pessoas mais vulneráveis. A atualização do protocolo deve-se aos últimos números da pandemia, particularmente aos níveis de vacinação, à imunidade adquirida naturalmente e à suspensão das restrições em países europeus. Mesmo assim, as regras relativas às máscaras continuarão a variar por companhia aérea depois dessa data. As agências europeias lembram que, em voos de ou para um destino onde o uso de proteção ainda é necessário nos transportes públicos, deve-se continuar a estimular esse uso, de acordo com as recomendações. Os passageiros vulneráveis devem continuar a usar máscara facial independentemente das regras, defendem a Easa e o ECDC, acrescentando que, nesses casos, deve ser usada uma proteção do tipo N95/KN95, "que oferece nível de segurança mais elevado do que a de uma cirúrgica padrão". O diretor executivo da Easa, Patrick Ky, diz em nota que "para os passageiros e tripulações aéreas, este é um grande passo na normalização das viagens". Ele pede aos passageiros, porém, que se comportem "de forma responsável e respeitem as escolhas dos outros à sua volta".