Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Marinha dos EUA é acusada de usar resíduos radioativos em laboratório secreto

A mídia britânica relata que a Marinha dos EUA está encobrindo níveis perigosos de resíduos radiativos em um antigo lote de estaleiro, de 16 hectares, na cidade de São Francisco.

Segunda, 26 de Junho de 2023 às 10:44, por: CdB

A mídia britânica relata que a Marinha dos EUA está encobrindo níveis perigosos de resíduos radiativos em um antigo lote de estaleiro, de 16 hectares, na cidade de São Francisco.


Por Redação, com Sputnik - de Washington


De acordo com o The Guardian, existem 12 processos em andamento por um terreno que foi utilizado como laboratório para o Exército norte-americano.




marinhaeua.jpg
Marinha dos EUA é acusada de usar resíduos radioativos em laboratório secreto na Califórnia

A mídia britânica relata que a Marinha dos EUA está encobrindo níveis perigosos de resíduos radiativos em um antigo lote de estaleiro, de 16 hectares, na cidade de São Francisco.


O disputado terreno, que deve ser entregue à cidade em 2024, pode ser utilizado para a construção de prédios residenciais.


Contudo, um grupo de ativistas denunciou que testes realizados no local em 2021 detectaram 23 amostras com altos níveis de estrôncio-90, um isótopo radioativo que substitui o cálcio nos ossos e provoca câncer.



Marinha norte-americana


A mídia também destaca que a Agência de Proteção Ambiental alertou sobre as detecções, porém foi ignorada pela Marinha norte-americana.


Posteriormente, o governo americano afirmou ter feito novas análises no local, e que não teria detectado nada de anormal.


– Sem qualquer exame externo, os oficiais superiores da Marinha podem mentir para as autoridades locais e para o público impunemente, sabendo que não haverá consequências negativas para sua – afirmou Jeff Ruch, um advogado da organização de proteção ambiental sem fins lucrativos.


Em 2022, o estaleiro foi um laboratório secreto de pesquisa da Marinha, em que foi injetado estrôncio-90 em animais. Funcionários também sugerem que o lixo tóxico tenha sido dispersado pelo ralo, o que poderia acarretar um grande risco ambiental.


O isótopo utilizado pela Marinha norte-americana pode ser usado para criar uma pintura que brilha no escuro, e possivelmente tenha sido utilizado nas embarcações para testar bombas nucleares no Pacífico.




Edições digital e impressa