Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Marilza de Melo Foucher inicia ciclo de autógrafos de Quase-poemas

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Terça, 12 de Março de 2019 às 10:15, por: CdB

A apresentação de Quase-poemas encontra-se na lavra do também escritor, ensaísta, dramaturgo Marcio Souza, que o inicia no elogio ao “bendito ócio poético”.

 
Por Redação - do Rio de Janeiro
  A exatidão no pensamento da economista Marilza de Melo Foucher ganha perspectiva cor de maná-cubiu e o sabor da rebeldia de uma poetisa que se mantém em movimento, seja no Jornalismo — correspondente do Correio do Brasil, em Paris —, ou no livre pensar que, agora, transforma-se em Quase-poemas, título de seu novo livro. A obra foi lançada nesta terça-feira no Bodega Café, em plena Praia de Iracema, na bela João Pessoa; e seguirá no encontro com os leitores por outras três capitais brasileiras.
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Marilza Foucher segue em um giro pelas capitais brasileiras, com o lançamento de Quase-poemas
A apresentação de Quase-poemas encontra-se na lavra do também escritor, ensaísta, dramaturgo Marcio Souza, que o inicia no elogio ao “bendito ócio poético”. “Venho acompanhando desde sempre a produção literária de Marilza Foucher, uma amazonense quase acreana que se transplantou por amor para a minha não menor querida Paris. No início era uma estudante na Sorbonne e uma inquebrantável militante da liberdade. Nos encontramos muitas vezes desde a juventude até agora. Não vamos esquecer daqueles anos de intensa participação política que vivíamos no Brasil: uma ditadura sangrenta e reacionária”, escreve. “Nossa geração não perdoava ninguém, e nossos líderes carregavam rebeldia e radicalismo, lembrando que radicalismo não significava sectarismo, mas pegar as coisas pela raiz. Lembro de muitas manifestações que participamos juntos em Paris, e esses fatos não são recordados sem uma ponta de nostalgia da nossa juventude marcada pelo espirito libertário da Paris de 1968, mas também com carinho por não termos deixado morrer os nossos ideais”, acrescenta. “Os versos de Marilza, a seu modo, muitas vezes correm ao longo da fronteira em que a poesia e a prosa se olham de frente. Seus poemas registram momentos dos abalos sísmicos da política francesa e os tremores de malária da política nacional. Há belos e bucólicos momentos poéticos que rememoram as estações do ano, mas de todos os poemas ressalto um de seus versos, o que vem com um título ousado: ‘A teimosia dos utópicos”, sublinha.

Jornalismo

“Eu diria que é a celebração dos amigos comuns, renitentes que somos em abandonar nossa militância pela justiça. O poema que aqui destaco tem uma singeleza que só os espíritos puros são capazes de ousar versos num momento histórico de ilusões e exacerbado capitalismo”, conclui. Marilza de Melo Foucher; além da formação em Administração, com pós-graduação em Geografia; mestrado e doutorado em Geografia e Economia na Sorbonne, em Paris, vive na França, há 40 anos, ao lado do produtor francês Pascal Foucher. Ambos tiveram duas filhas (Maira e Taina) e dois netos (Gabriela e Hélio). Ao lado da atividade poética, Marilza colabora também com o Jornal Mediapart-Paris.
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