Habitada por pastores nômades, a região semi-árida e remota de Karamoja, na fronteira com o Quênia, está muito atrasada em relação ao resto de Uganda em termos de desenvolvimento. Uma onda de ataques por grupos armados este ano piorou a situação.
Por Redação, com Reuters - de Kaabong
Mais de 200 pessoas morreram de fome este mês no nordeste de Uganda, onde uma seca prolongada e a insegurança desenfreada deixaram mais de meio milhão de pessoas em estado de inanição, disseram uma autoridade local e um trabalhador de uma instituição de caridade. Habitada por pastores nômades, a região semi-árida e remota de Karamoja, na fronteira com o Quênia, está muito atrasada em relação ao resto de Uganda em termos de desenvolvimento. Uma onda de ataques por grupos armados este ano piorou a situação. – Pessoas como idosos, mães lactantes e crianças estão morrendo silenciosamente em suas casas. Eles simplesmente sucumbem à fome – disse à agência inglesa de notícias Reuters Jino Bornd Meri, chefe do governo local do distrito de Kaabong, na região de Karamoja. Em um condado, o distrito registrou pelo menos 184 mortes por fome somente neste mês, disse ele.