A mistura de arte marcial e tourada que Ren luta preocupa sua mãe, mas o lutador de 24 anos nunca se feriu. Além disso, diz ele, lutar com um touro bufando é empolgante.
Por Redação, com Reuters - de Pequim
Diversas vezes por semana, o professor de kung fu Ren Ruzhi entra em um ringue para lutar com um adversário bovino que pesa quase cinco vezes mais do que ele e é capaz de matá-lo.
Ren Ruzhi, de 24 anos, luta contra um touro em Jiaxing, na China
A mistura de arte marcial e tourada que Ren luta preocupa sua mãe, mas o lutador de 24 anos nunca se feriu. Além disso, diz ele, lutar com um touro bufando é empolgante.
– Simboliza a bravura de um homem – disse Ren à Reuters em Jiaxing, na província de Zhejiang, localizada no leste da China.
Ao contrário da versão espanhola mais famosa, a variação chinesa da tourada não envolve espadas e, em vez disso, funde os movimentos da luta com a habilidade e a velocidade do kung fu para derrubar feras de até 400 quilos.
– A tourada espanhola é mais como uma performance ou um show – disse Hua Yang, entusiasta de 41 anos que assistiu uma tourada durante visita à Espanha.
– Esta (a variedade chinesa) é realmente uma disputa colocando a força humana contra um touro. Existe muita habilidade envolvida e pode ser perigoso.
O esporte fisicamente exigente obriga os lutadores a treinarem intensamente, e normalmente eles têm carreiras curtas, disse Han Haihua, ex-lutador profissional que treina toureiros em sua Escola de Kung fu Haihua, em Jiaxing.