A Líbia está mergulhada em uma profunda crise política, militar e social desde a queda do ditador Muanmar Kadafi e as eleições deste ano queriam marcar um processo de reunificação e pacificação após os 10 anos de caos.
Por Redação, com ANSA - de Trípoli
A Autoridade Eleitoral da Líbia propôs adiar as eleições presidenciais, marcadas para essa sexta-feira, para o dia 24 de janeiro após uma comissão parlamentar informar que seria "impossível" realizar a disputa eleitoral. "Após a consulta dos informes técnicos, jurídicos e de segurança, informamos a impossibilidade de se realizar a eleição na data de 24 de dezembro prevista pela lei eleitoral", escreveu em nota a comissão, que era a responsável por organizar a disputa. Se confirmada a data, é provável que a população líbia vote tanto no novo presidente como no novo legislativo, em pleito que já havia sido adiado para "um mês depois da disputa presidencial". Sobre essa última, a Autoridade Eleitoral informou que "o processo de verificação das perguntas dos candidatos (5.385) está em fase de complementação e na fase de verificação final". "A Comissão emitirá a sua decisão no mérito do anúncio das listas preliminares assim que chegar a auditoria independente e na medida que são aplicadas as condições de candidatura previstas pela lei", informou o órgão em nota.