O jornalista ainda estabeleceu uma comparação entre as ameaças que recebeu e os grupos bolsonaristas que discutiam um golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para o presidente Lula (PT) nas urnas no ano passado.
Por Redação - de São Paulo
Editor da revista Opera Mundi, o jornalista Breno Altman tem sido alvo de ameaças por parte de judeus sionistas em um grupo de WhatsApp, desde a eclosão dos conflitos entre Israel e Palestina, na Faixa de Gaza. Altman denunciou o caso ao Ministério da Justiça e espera que ações do governo brasileiro contra os agressores por considerar que as posições manifestadas no chat são “um problema sério para o país”.
Altman, que é judeu, pede às autoridades que não subestimem as ameaças, mas afirmou que de sua parte, quaisquer medidas que possam ser tomadas não surtirão efeitos relevantes.
Comparação
— Tem uma questão nas ameaças, que eu não subestimo, que é assim: acho que o governo brasileiro tem que estar preocupado com isso. Acho que isto é um problema sério para o país, que possa existir um grupo com essas características, com este grau de ameaça, com esse tipo de discussão sobre medidas que estão dispostos a tomar. Aí eu acho que cabe não é medida protetiva em relação a mim. Isso seria inócuo. São medidas de governo para enfrentar esse tipo de situação — afirmou.
O jornalista ainda estabeleceu uma comparação entre as ameaças que recebeu e os grupos bolsonaristas que discutiam um golpe de Estado após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) para o presidente Lula (PT) nas urnas no ano passado.
— Esse tipo de situação não é muito parecida com os grupos bolsonaristas pré e pós-8 de janeiro? Não é muito parecido? Não tem as mesmas características? Aliás, corre o risco de serem as mesmas pessoas. Há uma fusão entre o sionismo e o bolsonarismo — acrescentou.
Segundo Altman, as autoridades precisam olhar para o caso com atenção.