O órgão antidoping do tênis declarou que Sinner foi absolvido em 15 de agosto do episódio, revelado ao público somente nesta terça-feira.
Por Redação, com ANSA – de Roma
O tenista italiano Jannik Sinner, atual número 1 do mundo, testou positivo duas vezes para o anabolizante clostebol, mas uma investigação independente da Agência Internacional de Integridade do Tênis (Itia) inocentou o atleta por ter sido uma “ingestão inconsciente”.
O agente anabólico, que está na lista vermelha da Agência Mundial Antidoping (Wada), foi detectado durante a disputa de Indian Wells, em março, onde o tirolês acabou sendo eliminado nas semifinais para o espanhol Carlos Alcaraz.
A defesa do campeão do Aberto da Austrália declarou que o esteroide, presente em “níveis baixos” no corpo de Sinner, apareceu nos exames em razão de seu fisioterapeuta, que estava aplicando um spray que continha clostebol para tratar um machucado na mão.
– Agora deixarei esse período difícil e profundamente infeliz para trás. Continuarei a fazer tudo o que puder para garantir que sigo cumprindo o programa antidoping da Itia. Eu tenho uma equipe que é meticulosa quanto ao cumprimento das normas – declarou Sinner, que está de olho no Aberto dos Estados Unidos.
Órgão antidoping do tênis
O órgão antidoping do tênis declarou que Sinner foi absolvido em 15 de agosto do episódio, revelado ao público somente nesta terça-feira. A decisão do tribunal independente, por sua vez, “é passível de apelação pela Wada e pela Agência Nacional Antidoping da Itália (Nado)”.
Apesar de o episódio já ter sido superado por Sinner, o tenista teria perdido o prêmio em dinheiro conquistado em Indian Wells, que girou em torno de US$ 325 mil, e todos os 400 pontos no ranking mundial conquistados no torneio americano, segundo a Itia.