Uma missa foi celebrada na cidade italiana pelo arcebispo Marco Tasca para homenagear as vítimas. Na sequência, várias autoridades locais se encontraram com os familiares dos mortos em um evento logo abaixo da nova Ponte San Giorgio.
Por Redação, com ANSA - de Roma
A Itália recordou nesta segunda-feira os cinco anos do desabamento da Ponte Morandi, em Gênova, tragédia que deixou 43 mortos, 11 feridos e 566 desabrigados em 14 de agosto de 2018.
Uma missa foi celebrada na cidade italiana pelo arcebispo Marco Tasca para homenagear as vítimas.
Na sequência, várias autoridades locais se encontraram com os familiares dos mortos em um evento logo abaixo da nova Ponte San Giorgio.
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, dedicou uma mensagem para a capital da região da Ligúria para marcar a data.
– No quinto aniversário do colapso, com seu trágico saldo de vidas humanas aniquiladas, a Itália renova e fortalece os sentimentos de proximidade e solidariedade com as famílias das vítimas e com as pessoas que viram as suas vidas ficarem perturbadas por uma catástrofe tão grave quanto inaceitável – disse o mandatário.
– O tempo não diminui o peso da responsabilidade pelo ocorrido. Com o apoio de todo o país, Gênova conseguiu uma grande reação, que se tornou uma força reconstrutiva. A nova ponte é um símbolo de recomeço e colaboração efetiva entre instituições – acrescentou.
Vítimas da tragédia
Quem também se manifestou por meio de uma nota foi a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que afirmou que as vítimas da tragédia "ficarão para sempre gravadas na memória". Ela ainda recordou que as ações de "heroísmo" dos socorristas nunca serão esquecidas.
– Renovamos as devidas do Estado pelo ocorrido, sabendo que nenhuma palavra jamais será suficiente para aliviar o sofrimento. A justiça está funcionando e confiamos no trabalho dos magistrados. Nosso desejo é que a verdade apareça com toda a clareza – continuou a chefe de governo.
Pouco mais de um ano após eu início, o julgamento da queda da ponte genovesa já teve quase 170 testemunhas de acusação ouvidas em 84 audiências. As sentenças, contudo, não devem ser confirmadas antes de 2024.