O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, firmou nesta terça-feira uma nova determinação exigindo quarentena e testes contra covid-19 de todos aqueles que entram no país vindos de nações da União Europeia.
Por Redação, com ANSA - de Roma
O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, firmou nesta terça-feira uma nova determinação exigindo quarentena e testes contra covid-19 de todos aqueles que entram no país vindos de nações da União Europeia.
– Acabei de assinar uma ordem que dispõe, para chegadas e reentradas dos países da União Europeia, os testes antes da partida, quarentena de cinco dias e novo teste no fim dos cinco dias – escreveu em sua página do Facebook.
A quarentena já era obrigatória para todos os viajantes que vêm de países fora do bloco e que têm liberação do governo. A Itália vem mantendo regras bastante restritivas para viagens do exterior por conta do temor da disseminação das novas variantes do coronavírus Sars-CoV-2.
Variante britânica
Em um estudo publicado no início do mês, o Instituto Superior da Saúde (ISS) informou que a variante britânica (B.1.1.7) já representa 54% dos novos casos de covid-19 registrados no país.
A brasileira (P.1) foi encontrada em 4,3% dos contágios na média nacional, mas na Úmbria, por exemplo, a cepa representa 36,2%, e a sul-africana (N501Y) foi determinada em 0,4% dos contaminados.
Conforme o último boletim do Ministério da Saúde, a Itália contabiliza cerca de 3,5 milhões de casos de covid-19 e pouco mais de 108,3 mil mortes. Já aqueles que receberam ao menos uma dose das vacinas contra o coronavírus passam de nove milhões.