Rio de Janeiro, 16 de Março de 2025

Israel espera mais dois meses de guerra em Gaza, dizem fontes

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Domingo, 10 de Dezembro de 2023 às 12:01, por: CdB

O primeiro-ministro do Qatar afirmou que os esforços de mediação para garantir um novo cessar-fogo em Gaza e a libertação de outros reféns mantidos pelo Hamas continuam, apesar dos contínuos bombardeios israelenses que estão "reduzindo a janela" para um resultado positivo.


Por Redação, com ANSA - de Jerusalém


Os combates no Oriente Médio continuaram durante a noite entre sábado e domingo em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.


Um porta-voz militar israelense afirmou que a aviação atingiu "infraestruturas onde operavam terroristas e também entradas de túneis".




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Ataque israelense ao norte da Faixa de Gaza

Durante a noite, ataques aéreos, dirigidos pelas forças terrestres, atingiram "uma posição de comunicação do Hamas próxima a uma mesquita no sul de Gaza", ainda segundo ele.


Em Shujaia, no centro da Faixa, "tropas israelenses realizaram um ataque direcionado a um centro de comando militar do Hamas e localizaram numerosas armas".


Os combates também foram relatados em Jabalya, no norte da Faixa.


Segundo o porta-voz militar, no domingo, 250 alvos do Hamas foram atingidos pelo exército israelense.


Fontes israelenses, citadas pela TV Kan, estimaram que a guerra em Gaza pode continuar por "dois meses". Essas fontes adicionaram que após esse período, não haverá cessar-fogo, mas operações localizadas conduzidas por forças que permanecerão próximas à Faixa.


Durante esse período, haverá tentativas de concluir outros acordos para a liberação de mais reféns.


Em algum ponto desses dois meses, o exército permitirá que alguns residentes de Gaza retornem às suas casas, de acordo com as fontes.


O primeiro-ministro do Qatar afirmou que os esforços de mediação para garantir um novo cessar-fogo em Gaza e a libertação de outros reféns mantidos pelo Hamas continuam, apesar dos contínuos bombardeios israelenses que estão "reduzindo a janela" para um resultado positivo.


– Nossos esforços, como Estado do Qatar, junto com nossos parceiros, continuam. Não desistiremos – disse Mohammed bin Abdulrahman Al Thani.



ONU


O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, afirmou que "há um sério risco de colapso do sistema humanitário" em Gaza: "A situação está rapidamente se transformando em uma catástrofe com implicações potencialmente irreversíveis para os palestinos como um todo e para a paz e segurança na região".


Guterres também lamentou a "paralisia" das Nações Unidas diante da guerra, expressando seu pesar pela falta de aprovação de uma resolução de cessar-fogo pelo Conselho de Segurança.


Guterres afirmou que o Conselho está "paralisado por divisões geoestratégicas", comprometendo assim sua capacidade de encontrar soluções para a guerra.



OMS


O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a guerra entre Israel e o Hamas está tendo um impacto catastrófico na saúde na Faixa de Gaza.


Segundo ele, o impacto do conflito na saúde é "catastrófico", e os profissionais de saúde estão realizando um trabalho impossível em condições inimagináveis.



Papa


O papa Francisco afirmou no sábado que são as crianças “que estão pagando o verdadeiro preço da guerra”.


Ao receber as comunidades que doaram o presépio e a árvore de Natal para o Vaticano, o pontífice afirmou: “Não podemos deixar de pensar no drama que os habitantes da Terra Santa estão vivendo, expressando a esses nossos irmãos e irmãs, especialmente às crianças e seus pais, a nossa proximidade e apoio espiritual”.


– São esses que estão pagando o verdadeiro preço da guerra – declarou.




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